sexta-feira, 31 de julho de 2009

Hoje é Dia de Sol!

Mesmo que na última noite tenha tido pesadelos,
acordado com dificuldades de respirar e um tanto imóvel,
isso não me assustou.
Pesadelos não me assustam.
Pesadelo é chuva que passa, sonho não.
Sonho é a luz que fica atrás das nuvens carregadas de chuva que caem do imaginário de nossos medos.
Meus sonhos são bem mais belos do que qualquer sensação temporária de felicidade.
E hoje é dia de sol!

Márcio Mello
http://www.estradadepensamentos.blogspot.com/

A Dificuldade

A dificuldade é ter de explicar coisas tão básicas
Como se fossem códigos secretos...
Comportamentos comuns, coisinhas simples
Tratados como confusos dialetos...
Atitudes diárias tratadas com suspeita,
E sentimentos bons como dejetos...
A culpa aprisionando os pensamentos,
O estigma culpando os bons e os maus projetos...
Essa pra mim é a maior dificuldade...
Ter de provar mais que sinceridade...
Ter de provar inocência...
Ver posta à prova sua vida, sua verdade,
Ver desprezada a sua capacidade
E abandonada a sua coerência...

Luis Tavares
http://www.quasepoesia.blogspot.com/

terça-feira, 21 de julho de 2009

Uso Abusivo de Medicamentos

http://www.neurologia.ufsc.br/index.php?option=com_content&view=article&id=68&Itemid=5 (copie e cole este endereço para ter acesso ao link)

sábado, 18 de julho de 2009

A Complicada Arte de Ver

Ela entrou, deitou-se no divã e disse: "Acho que estou ficando louca". Eu fiquei em silêncio aguardando que ela me revelasse os sinais da sua loucura. "Um dos meus prazeres é cozinhar. Vou para a cozinha, corto as cebolas, os tomates, os pimentões - é uma alegria! Entretanto, faz uns dias, eu fui para a cozinha para fazer aquilo que já fizera centenas de vezes: cortar cebolas. Ato banal sem surpresas. Mas, cortada a cebola, eu olhei para ela e tive um susto. Percebi que nunca havia visto uma cebola. Aqueles anéis perfeitamente ajustados, a luz se refletindo neles: tive a impressão de estar vendo a rosácea de um vitral de catedral gótica. De repente, a cebola, de objeto a ser comido, se transformou em obra de arte para ser vista! E o pior é que o mesmo aconteceu quando cortei os tomates, os pimentões... Agora, tudo o que vejo me causa espanto." Ela se calou, esperando o meu diagnóstico. Eu me levantei, fui à estante de livros e de lá retirei as "Odes Elementales", de Pablo Neruda. Procurei a "Ode à Cebola" e lhe disse: "Essa perturbação ocular que a acometeu é comum entre os poetas. Veja o que Neruda disse de uma cebola igual àquela que lhe causou assombro: 'Rosa de água com escamas de cristal'. Não, você não está louca. Você ganhou olhos de poeta... Os poetas ensinam a ver". Ver é muito complicado. Isso é estranho porque os olhos, de todos os órgãos dos sentidos, são os de mais fácil compreensão científica. A sua física é idêntica à física óptica de uma máquina fotográfica: o objeto do lado de fora aparece refletido do lado de dentro. Mas existe algo na visão que não pertence à física. William Blake sabia disso e afirmou: "A árvore que o sábio vê não é a mesma árvore que o tolo vê". Sei disso por experiência própria. Quando vejo os ipês floridos, sinto-me como Moisés diante da sarça ardente: ali está uma epifania do sagrado. Mas uma mulher que vivia perto da minha casa decretou a morte de um ipê que florescia à frente de sua casa porque ele sujava o chão, dava muito trabalho para a sua vassoura. Seus olhos não viam a beleza. Só viam o lixo.Adélia Prado disse: "Deus de vez em quando me tira a poesia. Olho para uma pedra e vejo uma pedra". Drummond viu uma pedra e não viu uma pedra. A pedra que ele viu virou poema.Há muitas pessoas de visão perfeita que nada vêem. "Não é bastante não ser cego para ver as árvores e as flores. Não basta abrir a janela para ver os campos e os rios", escreveu Alberto Caeiro, heterônimo de Fernando Pessoa. O ato de ver não é coisa natural. Precisa ser aprendido. Nietzsche sabia disso e afirmou que a primeira tarefa da educação é ensinar a ver. O zen-budismo concorda, e toda a sua espiritualidade é uma busca da experiência chamada "satori", a abertura do "terceiro olho". Não sei se Cummings se inspirava no zen-budismo, mas o fato é que escreveu: "Agora os ouvidos dos meus ouvidos acordaram e agora os olhos dos meus olhos se abriram".
Há um poema no Novo Testamento que relata a caminhada de dois discípulos na companhia de Jesus ressuscitado. Mas eles não o reconheciam. Reconheceram-no subitamente: ao partir do pão, "seus olhos se abriram". Vinicius de Moraes adota o mesmo mote em "Operário em Construção": "De forma que, certo dia, à mesa ao cortar o pão, o operário foi tomado de uma súbita emoção, ao constatar assombrado que tudo naquela mesa - garrafa, prato, facão - era ele quem fazia. Ele, um humilde operário, um operário em construção". A diferença se encontra no lugar onde os olhos são guardados. Se os olhos estão na caixa de ferramentas, eles são apenas ferramentas que usamos por sua função prática. Com eles vemos objetos, sinais luminosos, nomes de ruas - e ajustamos a nossa ação. O ver se subordina ao fazer. Isso é necessário. Mas é muito pobre. Os olhos não gozam... Mas, quando os olhos estão na caixa dos brinquedos, eles se transformam em órgãos de prazer: brincam com o que vêem, olham pelo prazer de olhar, querem fazer amor com o mundo. Os olhos que moram na caixa de ferramentas são os olhos dos adultos. Os olhos que moram na caixa dos brinquedos, das crianças. Para ter olhos brincalhões, é preciso ter as crianças por nossas mestras. Alberto Caeiro disse haver aprendido a arte de ver com um menininho, Jesus Cristo fugido do céu, tornado outra vez criança, eternamente: "A mim, ensinou-me tudo. Ensinou-me a olhar para as coisas. Aponta-me todas as coisas que há nas flores. Mostra-me como as pedras são engraçadas quando a gente as têm na mão e olha devagar para elas". Por isso - porque eu acho que a primeira função da educação é ensinar a ver - eu gostaria de sugerir que se criasse um novo tipo de professor, um professor que nada teria a ensinar, mas que se dedicaria a apontar os assombros que crescem nos desvãos da banalidade cotidiana. Como o Jesus menino do poema de Caeiro. Sua missão seria partejar "olhos vagabundos"...
Rubem Alves
O texto acima foi extraído da seção "Sinapse", jornal "Folha de S.Paulo", versão on line, publicado em 26/10/2004.

Sintomas da Atualidade em Curtas Metragem

Artigo do Glogo.com conta como os 'sintomas contemporâneos' influenciaram o Anima Mundi - festival de curta metragens em animação.
Anima Mundi traz filmes com síndromes do dia a dia.
Pânico, rejeição, entre outras síndromes são os temas tratados nos filmes de animação na edição deste ano do Anima Mundi, um dos maiores festivais do mundo, que acontece no Rio de Janeiro.Estamos diante de um homem num ataque de síndrome do pânico. O curta de animação dos Estados Unidos fala dos sintomas e das possibilidades de controle da doença. Osmar é a primeira fatia do pão de forma, descartada por todos. “Eu sempre me lembro que sou uma fatia de pão desprezível”. E esse complexo de rejeição é tratado com muito humor no filme brasileiro.A mania compulsiva da infância, de caminhar contando até dez, se estende a fase adulta e é o assunto do filme Dix, uma co-produção da França e da Inglaterra. Até o próximo sábado (18) o público no Rio vai poder conferir 400 filmes de animação de 40 países. As doenças emocionais predominaram entre os temas dos filmes inscritos para o Anima Mundi deste ano. E ao discutir esses distúrbios vem a dúvida: será que o número de casos aumentou ou simplesmente hoje é possível ter um diagnóstico mais fiel e falar abertamente sobre esses problemas? “Eu tenho mania de arrumar os livros. Tem que estar tudo em ordem, simétrico. A gente vai ficando estressado e vai criando rotinas para tentar se tranquilizar. Aí acaba ficando neurótico”, brinca o professor Paulo Marins. Uma psiquiatra explica que as doenças podem ser provocadas pelo stress da vida urbana que inclui violência, desemprego, drogas. E expor esses problemas num filme de animação ajuda a quebrar preconceitos. “A diferença entre antigamente e hoje em dia é que hoje as pessoas, embora tenham o sofrimento da doença, não tenham mais o sofrimento do estigma”, explica a psiquiatra Fátima Vasconcellos.
Clique aqui e veja o vídeo da matéria. Estou procurando estes curtas comentados para baixar e assim que encontrar, compartilho com vocês...
Postado por Fernanda Pimentel - www.viafreud.blogspot.com

Eu Sei, Mas Não Devia

Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.
A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão. A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração. A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto. A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado. A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.
Marina Colasanti

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Reforma Psiquiátrica Brasileira - Modelo Internacional

OMS convida Brasil para ajudar em Reforma Psiquiátrica Internacional

O Ministério da Saúde aceita convite da Organização Mundial da Saúde para integrar estratégia global de melhoria do acesso ao tratamento para transtornos mentais.
A OMS (Organização Mundial da Saúde) usará a reforma psiquiátrica brasileira como modelo internacional para a saúde mental. A decisão da OMS é parte do mhGap (Mental Health Gap Action Program), estratégia global que tem por objetivo melhorar o acesso ao tratamento para transtornos mentais, neurológicos e aqueles relacionados ao consumo prejudicial de drogas.
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, aceitou o convite feito pelo diretor de Saúde Mental e Abuso de Substâncias da OMS, Benedetto Saraceno, para que o Brasil integre um grupo de países que se destacaram na saúde mental e cujas políticas estejam alinhadas com o que prega a OMS. Além do Brasil, Itália, Holanda e Egito confirmaram participação no grupo. Outros três países serão convidados pela Organização Mundial da Saúde nos próximos meses. “Para nós, o convite feito pela OMS é uma confirmação importante de que estamos no caminho correto”, afirmou o ministro Temporão.
Para alcançar o objetivo de melhoria do acesso ao tratamento, a estratégia mhGAP prevê a constituição de um fórum formado por três instâncias. A primeira delas é o grupo de governos para o qual o Brasil foi convidado. A segunda é composta por grandes instituições científicas que produzem pesquisas na área de saúde pública. O terceiro grupo, por sua vez, será constituído por organizações não-governamentais de âmbito mundial.
Em visita ao Brasil, o diretor de Saúde Mental e Abuso de Substâncias da OMS disse que é nítida a evolução da política brasileira de saúde mental e a expansão dos CAPS (Centros de Atenção Psicossocial) ao longo dos anos. Em 2002, com 424 CAPS, apenas 21% da população brasileira era coberta pelo serviço. Hoje, 1.394 CAPS correspondem a uma cobertura populacional de 57%. “Os princípios éticos e técnicos da política e da reforma psiquiátrica brasileira estão corretos. A diminuição do número de leitos manicomiais e o incremento dos CAPS é um fenômeno que vem ocorrendo no Brasil nos últimos 10 anos de forma ascendente”, afirmou Benedetto Saraceno.
A OMS recomenda o fortalecimento da atenção básica e a da atenção psicossocial comunitária. Para isso, sugere que cada país encontre o melhor caminho, respeitadas as particularidades sociais, econômicas e culturais. “O fato de um país do tamanho do Brasil não ter uma cobertura total desses serviços não significa que a reforma psiquiátrica esteja errada. A Inglaterra começou uma reforma há 15 anos. Na Itália, por exemplo, isso levou 17 anos. É um processo lento, tanto do ponto de vista administrativo e financeiro, quanto de recursos humanos e capacitação”, disse o diretor da OMS.

Uso Racional de Medicamentos - OPAS

http://www.opas.org.br/medicamentos/temas.cfm?id=46&CodBarra=2

Associações Letais

Pergunta
Gostaria de saber qual a justificativa do uso concomitante de sibutramina + paroxetina, fluoxetina ou sertralina, na mesma cápsula, com indicação para depressão e emagrecimento.
Resposta
A sibutramina é um antidepressivo e inibidor do apetite, que age por inibição da recaptação de noradrenalina, dopamina e serotonina. Os metabólitos da sibutramina, M1 e M2, também inibem a recaptação destes neurotransmissores.1,2
Os fármacos fluoxetina, paroxetina e sertralina são inibidores seletivos de recaptação da serotonina (ISRS).1,2 A administração concomitante de sibutramina com um agente serotoninérgico, como os ISRS, promove efeito farmacológico aditivo, resultando em estímulo serotoninérgico excessivo, conhecido como síndrome serotoninérgica.1,2,3
A síndrome serotoninérgica manifestasecom cansaço, mioclonia, confusão mental, hiper-reflexia, sudorese profusa, tremor, inquietação, calafrio, incoordenação e hipertermia.
Se a síndrome não for reconhecida e tratada adequadamente, pode ser fatal.1,2,3
A sibutramina não deve, portanto, ser associada a agentes serotoninérgicos devido ao aumento de riscos ao paciente.
Referências
1. Sibutramine. In: Hutchison TA & Shahan DR (Eds): DRUGDEX® System. MICROMEDEX, Inc., Greenwood Village. Vol 124; 2005.
2. Sibutramine. In: Sweetman S (Ed), Martindale: The Complete Drug Reference. London: Pharmaceutical Press. Electronic version, MICROMEDEX, Greenwood Village, Colorado. Vol. 124; 2005.
3. Fuchs FD, Wannmacher L, Ferreira MBC (Eds). Farmacologia clínica: fundamentos da terapêutica racional. 3ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2004.

Pharmacia Brasileira - Março/Abril 2005
Conselho Federal de Farmácia

terça-feira, 14 de julho de 2009

Artigos - Terapia Comunitária

http://www.mismecdf.org/artigos.php

Congresso Brasileiro de Terapia Comunitária

http://www.mismecdf.org/info_congresso.php

Terapia Comunitária

Começou ontem o processo de implantação da Terapia Comunitária na Rede Pública de Saúde de Araxá, no Hotel Virgilius, com a apresentação da proposta e sensibilização dos trabalhadores (Saúde Mental, PSFs e Unidades Básicas). Houve uma participação expressiva dos servidores da sáude nesse encontro. A próxima estapa será no dia 25 de julho, sábado, a partir das 8h, em local a ser definido. Nesse dia, os interessados passarão por um processo de seleção para o Curso de Formação. Os responsáveis são os Terapeutas Comunitários Ana Cláudia e Ralph, de Uberaba. Lembramos que um dos pré requitos será o compromisso do trabalhador em aplicar em sua rotina de trabalho a prática da Terapia Comunitária. Mais informações sobre a TC procure no marcador Terapia Comunitária do blog, em Links e Leitura Complemental. Participem!
Veja o vídeo apresentado pelos professores em Araxá.
Globo News
Conheça o Projeto 4 Varas:

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Técnicos Canadeses Fazem Formação em Aracaju

A Prefeitura de Aracaju participa das atividades de capacitação especial dos profissionais da Rede de Atenção Psicossocial (Reap) do município. A bateria de aulas e discussões começou nesta segunda-feira, dia 6, e prossegue até a próxima sexta-feira, dia 10, no Classic Real Hotel, localizado na Orla de Atalaia. O grande diferencial da qualificação fica por conta dos palestrantes. O curso está sendo ministrado por membros do Centre for Addiction and Mental Health (Camh), órgão canadense que é referência em saúde mental.
Os três representantes canadenses estão na cidade à convite do Secretário Municipal de Saúde, Marcos Ramos. Recentemente, o secretário foi ao Canadá para conhecer as estratégias de tratamento do Camh com portadores de tormentos psíquicos e usuários de drogas. Com o reconhecimento do trabalho de qualidade desenvolvido na América do Norte, o Governo de Sergipe, a PMA e o Camh firmaram convênio para que o know-how desenvolvido no Canadá seja também repassado aos profissionais daqui.
Esta é a segunda vez em que o Camh está em Aracaju. Neste momento, eles orientam profissionais dos Centros de Atenção Psicossocial (Caps) AD e Vida. Representantes do município de Nossa Senhora do Socorro também foram contemplados com a parceria. Enfermeiros, psicólogos, médicos, técnicos em enfermagem, psiquiatras, terapeutas ocupacionais e funcionários de nível médio e superior participam da formação. A idéia é que futuramente eles se tornem multiplicadores, repassando os conhecimentos adquiridos para gestores e outros profissionais da rede psicossocial de todo o Estado.
De acordo com o canadense conselheiro especial do Camh, Jaime Sapag, a capital sergipana possui um bom equipamento de saúde mental. Eu reconheço também o esforço que a cidade faz para cada vez mais dar um tratamento de qualidade às pessoas portadores de tomentos psíquicos e usuárias de drogas. A ênfase nas questões e oficinas multidisciplinares, por exemplo, são muito importantes e visíveis por aqui, afirmou.

Temáticas

Para o gerente do CAPS AD Primavera, André Calazans, a formação do curso trará novas concepções que abrangem desde questões básicas, como a estrutura territorial, até o tratamento médico e psicológico dos dependentes. Para ele, a oportunidade atende à demanda da sociedade aracajuana com relação às necessidades que vem surgindo no trato à saúde mental no nosso município.
A complexidade que envolve o tema é muito enfatizada por Jaime Sapag. Vários fatores devem ser acionados em conjunto para garantir a qualidade de vida em pessoas com a saúde mental comprometida. A família e a comunidade são partes fundamentais no tratamento. Sem elas, é muito difícil recuperar dependentes em drogas, por exemplo, ressaltou.
A drogadição será abordada também nos seguintes aspectos: situação em Aracaju, rastreamento, avaliação clínica e diagnóstico; transtornos associados; tratamento de jovens; intervenções breves em drogadição; redução de danos da drogadição; entrevista motivacional e estratégias cognitivo-comportamental; além de prevenção de recaídas.

Centro Canadense

O Center for Addiction and Mental Health é um uma organização que cuida da saúde mental em muitas localidades de Toronto, na província canadense de Ontário. Apesar de localizada na América do Norte, o centro faz parcerias em países como México, Guatemala, Honduras, países europeus e Brasil.
Dentre os vários focos de trato lidados pela entidade, esquizofrenia, humor, desordens de ansiedade e personalidade têm lugar de destaque. Há também destaque na atenção dispensada aos dependentes em álcool e drogas.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Política Nacional de Promoção à Saúde

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/PoliticaNacionalPromocaoSaude.pdf

Esquizofrenia Refratária - Protocolo Clínico MS

http://dtr2001.saude.gov.br/sas/dsra/protocolos/do_e19_00.htm

Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas

http://dtr2001.saude.gov.br/sas/dsra/protocolos/index.htm

Medicamentos - Uso Racional

Não é à toa que a mídia sempre retoma o assunto de jovens que usam anabolizantes veterinários para ficarem com um corpo mais atlético e acabam entrando em coma ou ainda, meninas tomam indiscriminadamente a pílula anticoncepcional de emergência afim de evitar a gravidez indesejada, sendo que o mais correto seria se prevenir dia-a-dia. Tomar medicamentos exige cuidados, o primeiro seria a prescrição médica. Não se deve tomar medicamentos sem que seu médico tenha indicado. Conforme a Organização Mundial de Saúde, "há uso racional quando pacientes recebem medicamentos apropriados para suas condições clínicas, em doses adequadas às suas necessidades individuais, por um período adequado e ao menor custo para si e para a comunidade".
O uso irracional além de gerar custos ao paciente, que pode não estar sendo tratado da maneira mais adequada e assim levará mais tempo para a cura, também onera o sistema de saúde. Passa-se mais tempo tomando um medicamento desnecessário e não se consegue o efeito desejado. Na pior das hipóteses, o medicamento tomado de maneira inadequada pode até prejudicar o paciente.
Uso racional também implica na oferta de tratamentos, insumos e tecnologias com base nas melhores práticas terapêuticas e assistenciais, amparadas em evidências científicas seguras, estudos clínicos com resultados confiáveis, e que, principalmente, tenham sido avaliados pelas instâncias regulatórias e de fiscalização no País, no caso a Anvisa.
Por isso, o médico que prescreve também precisa estar atualizado com informações isentas de interesses da indústria farmacêutica. A prescrição também deve sempre vir acompanhada de uma orientação adequada, pois de nada adianta um paciente tomar determinado medicamento para pressão alta ou diabetes e não seguir outras orientações de cuidados com a saúde.
Com o intuito de incentivar o Uso Racional de Medicamentos, o Ministério da Saúde mantém uma lista de medicamentos essenciais (RENAME), coordena o Comitê Nacional para Uso Racional de Medicamentos, incentiva o ensino deste conteúdo nos cursos de graduação e pós-graduação, contribui para a divulgação de informações isentas de interesse privados e coordena programas que promovem o acesso aos medicamentos em todo o país.
Ministério da Saúde

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Projeto de Formação em Terapia Comunitária

1. Resumo do Projeto
O Projeto de Implantação da Terapia Comunitária na Rede de Assistência à Saúde do SUS pretende desenvolver nos profissionais da área da saúde e lideranças comunitárias, por meios de módulos teóricos e práticos, as competências necessárias para promover as redes de apoio social na atenção primária da saúde. A proposta prevê a capacitação dos profissionais da rede básica no sentido de prepará-los para lidar com os sofrimentos e demandas psicossociais, de forma a ampliar a resolutividade desse nível de atenção.
A Terapia Comunitária é um instrumento que permite construir redes sociais solidárias de promoção da vida e mobilização dos recursos e das competências dos indivíduos, famílias e comunidades. A TC funciona como fomentadora da cidadania, restauração da auto-estima e da identidade cultural dos diversos contextos familiares, institucionais, sociais e comunitários. Favorece a promoção e prevenção da saúde e a reinserção social uma vez que propicia a expressão dos sofrimentos vivenciados nas várias dimensões da vida e que afetam diretamente a saúde das pessoas. A terapia comunitária é um exercício permanente de inclusão e valorização das diferenças.
O Projeto objetiva capacitar os profissionais da atenção básica na metodologia da TC para que possam utilizá-la em sua atuação nas comunidades uma vez que são esses profissionais que primeiro recebem e contatam com os problemas dessas populações. O levantamento realizado[1] sobre o impacto da TC demonstrou que 89 % dos participantes tiveram suas demandas atendidas nas práticas da terapia comunitárias, não sendo necessário o encaminhamento para outras instâncias de atendimento.
É de consenso que a promoção e atenção à saúde no nosso país serão tão mais efetivas à medida que esteja pautada no princípio da responsabilidade compartilhada entre governo e sociedade. A proposta deste Projeto está em sintonia com este princípio, pois prevê a atuação em parceria entre do Ministério da Saúde e a rede da Terapia Comunitária já atuante no país.
A Terapia Comunitária tem se revelado para os gestores de saúde e comunidade um instrumento de grande valor estratégico, uma preciosidade rumo à efetivação do Sistema Único de Saúde, respondendo dentro deste universo a importantes diretrizes como equidade e universalidade: grandes fontes de inclusão e cidadania.

2. O Impacto da Terapia Comunitária (TC) nas Redes de Assistência à Saúde

2.1 A TC na Estratégia Saúde da Família – ESF1
A decisão política de se reorganizar a rede de assistência à saúde através de uma política que apontasse para universalização do acesso da população brasileira à atenção básica e consolidasse o recente processo de descentralização, inaugurado com o advento do Sistema Único de Saúde (SUS), foi o norte inspirador da implantação da ESF nos mais diversos municípios brasileiros.
A introdução da Terapia Comunitária no âmbito da ESF é considerada uma medida compatível, viável e coerente com os objetivos da estratégia.
A formação das equipes de saúde da família, em especial dos agentes comunitários de saúde, para a criação de grupos de Terapia Comunitária vem de encontro a estas novas necessidades de saúde e acrescenta uma poderosa ferramenta de intervenção destas equipes na comunidade.

2.2 Rede de Saúde Mental
No Brasil, anualmente, cerca de 300 mil pessoas são internadas em hospitais psiquiátricos públicos e conveniados com o SUS, trazendo um grande custo para a sociedade. Os usuários destes serviços padecem de distúrbios relativos ao abandono, à insegurança e à baixa auto-estima.
Para enfrentar estes problemas, é necessário estimular e integrar ações e modelos que permitam investir na prevenção, desfocado da psiquiatrização e medicalização de problemas sociais e existenciais.
A Terapia Comunitária se propõe a reforçar a importância da valorização da família, reforçar a rede de apoio solidário, estimular que as pessoas cuidem mais de si e valorizar os recursos culturais locais.
A ação da Terapia Comunitária e suas Ações Complementares não serão junto à patologia psiquiátrica, que é da alçada do especialista, mas na promoção da saúde como uma ação complementar aos serviços já existentes.

2.3 Promoção da Saúde
A terapia comunitária apresenta-se como uma das estratégias de promoção da saúde mental que valoriza o saber popular, cria outras oportunidades de expressão do sofrimento psíquico, e amplia o escopo de atuação do serviço para as rodas de acolhimento comunitário. Mais do que um espaço de terapia tradicional, a terapia comunitária atua na formação de agentes comunitários para uma escuta do sofrimento e das inquietações dos indivíduos, criando um ambiente de troca dessas experiências entre os pares. Valoriza, ainda, as práticas populares, incorporando o saber das rezadeiras e benzedeiras, dos conhecimentos em remédios feitos com plantas medicinais, práticas integrativas, massoterapias e todos os saberes que foram se acumulando ao longo da história pela população local.

2.4 Humaniza SUS
O Ministério da Saúde tem reafirmado o HumanizaSUS, como política que atravessa as diferentes ações e instâncias do Sistema Único de Saúde, englobando os diferentes níveis e dimensões da atenção e da gestão.
Operando com o princípio da transversalidade, a Política Nacional de Humanização – PNH lança mão de ferramentas e dispositivos para consolidar redes, vínculos e a co-responsabilidade entre usuários, trabalhadores e gestores, diretrizes presentes na metodologia da Terapia Comunitária.

2.5 SENAD - Secretaria Nacional Anti-Drogas
A Terapia Comunitária tornou-se um instrumento facilitador na formação de redes solidárias para o enfrentamento do uso indevido de álcool e outras drogas e de problemas associados ao uso e à dependência.
Fundamentada na visão mais ampla da dependência, visa resgatar a inclusão dos sujeitos na família e na comunidade.
Esta forma de trabalho permite que se avance do modelo da assistência ao modelo das redes de solidariedade e da inclusão social.

3. Objetivo Geral
Capacitar na metodologia da Terapia Comunitária os profissionais da rede básica de saúde a fim de ampliar as possibilidades de atuação desses profissionais nas populações assistidas.

· Conteúdo programático do curso
Trata-se de um curso de capacitação profissional composto por 360 horas/aula, carga horária que confere certificação de Extensão aos profissionais, horas estas distribuídas em:
- 80 horas/aulas dedicadas aos aspectos teóricos;
- 80 horas/aulas de vivências terapêuticas, quando serão realizadas técnicas de relaxamento e autoconhecimento;
- 120 horas dedicadas à realização de práticas em Terapias Comunitárias, equivalente à condução de quarenta e oito terapias (48) como terapeutas ou como co-terapeutas, realizado nas comunidades e/ou instituições;
- 80 horas aulas de supervisão.

O curso será realizado em 8 módulos teóricos de 2 dias (compreendidos entre as sábado e domingos período integral), com intervalo de 1 meses entre um módulo e outro. A partir do primeiro módulo os alunos já estarão habilitados para iniciar a experiência em suas comunidades. O espaçamento entre os módulos permite aos participantes a prática supervisionada e uma aprendizagem que receberá reforços e supervisões periódicas.
Durante toda a formação (8 meses) os profissionais serão acompanhados por uma equipe de terapeutas comunitários certificados como formadores pela
Universidade Federal do Ceará, distribuídos pelos Pólos.
O cronograma de execução segue abaixo:
Atividade e Carga horária


Módulo teórico I - 20h
Vivências terapêuticas I - 20h
Supervisão pós módulo I - 20h
12 sessões de Terapia Comunitária pós módulo I (realizadas em serviço) - 30h
Módulo teórico II - 20h
Vivências terapêuticas II - 20h
Supervisão pós módulo II - 20h
12 sessões de Terapia Comunitária pós módulo II (realizadas em serviço) - 30h
Módulo teórico III - 20h
Vivências terapêuticas III - 20h
Supervisão pós módulo III - 20h
12 sessões de Terapia Comunitária pós módulo III (realizadas em serviço) - 30h
Módulo teórico IV - 20h
Vivências terapêuticas IV - 20h
Supervisão pós módulo IV - 20h
12 sessões de Terapia Comunitária pós módulo IV (realizadas em serviço) - 30h
TOTAL - 360h

Conteúdo Programático dos módulos teóricos:
A arte de cuidar;
A trajetória da Terapia Comunitária;
Terapia Comunitária: definição, objetivos e pressupostos;
O desenvolvimento da Terapia Comunitária; conhecendo as etapas da terapia comunitária;
A terapia comunitária e seus pilares teóricos:
- Pensamento sistêmico
- A teoria da comunicação
- Resiliência: quando a carência gera competência
- Antropologia cultural
- A ação-reflexão de Paulo Freire;
O enfoque narrativo na Terapia Comunitária;
O papel do Terapeuta Comunitário;
A implantação da Terapia Comunitária: a força da comunidade;
A terapia Comunitária e políticas públicas de saúde: Promoção da vida e da cidadania;
Vivências terapêuticas: trabalhando com nossas tensões, trabalhando as preocupações da mente, trabalhando nossos centros energéticos vitais, trabalhando nossa agressividade, nossa confiança e nossa integração no mundo;

Grupo, trabalhando o masculino e o feminino, o toque no túnel da confiança, o sol e a lua;
Treinamento da prática de Terapia Comunitária.


Ao final do curso é conferido certificado desde que o participante tenha cumprido todas as exigências e mínimo de 75% de freqüência (módulos teóricos e vivências terapêuticas). A certificação ocorre no prazo máximo de 2 anos.
O desenvolvimento da prática acontece durante a formação do terapeuta comunitário. Após o término do primeiro módulo o participante, com apoio da Supervisão, passa a realizar as sessões na comunidade, onde até o final da formação deverá ter realizado cerca de 48 sessões de terapia comunitária juntamente com seu grupo.

[1] Relatório de avaliação de impacto da Terapia Comunitária enquanto recurso de prevenção do uso de álcool e outras drogas / Convênio Senad/MismecCe/UFC – 2005-2006

Formação em Terapia Comunitária

No dia 13 de julho, das 14h às 16h, será apresentada aos trabalhadores da rede de atenção básica de saúde de Araxá, a proposta de Formação em Terapia Comunitária, em local a ser definido. Após a apresentação, será feita uma lista com os profissionais que tenham se interessado pela proposta, como uma nova ferramenta de trabalho a ser empregada na assistência à comunidade. Em um segundo momento (data a ser marcada), os responsáveis pela Formação farão uma avaliação de cada trabalhador interesssado, identificando aqueles que tenham o perfil adequado para o desenvolvimento da prática em questão; e queiram se comprometer em aplicá-la em sua rotina de trabalho. Veja o resumo do Projeto.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

ESPECIALIZAÇÃO EM DEPENDÊNCIA QUÍMICA À DISTÂNCIA (Lato Sensu)

Especialização à Distância

COORDENADORES:
Prof. Dr Ronaldo Laranjeira - laranjeira@uniad.org.br
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Dr Marcelo Ribeiro - marcelo@uniad.org.br
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Dr Hamer Palhares - hamer@uniad.org.br
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Drª Vilma Aparecida - Doutora em Ciências pela Escola Paulista de Medicina, pós doutorado pela University College London.

Público alvo: Médicos, psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros e outros profissionais da área de saúde, envolvidos no atendimento de álcool, drogas e tabaco, Profissionais com curso superior envolvidos na prevenção ou orientação da área de dependência química.
Objetivos do curso: Oferecer aos alunos conhecimentos de ponta sobre os vários aspectos da dependência química tendo por base a mais recente literatura internacional. Proporcionar recursos para que os interessados possam atuar em tratamento, prevenção, políticas públicas ou pesquisa relacionada ao álcool, drogas e tabaco.Possibilitar acesso a informação a todos os profissionais da área de saúde independente de sua localidade.
Programa do curso - O curso é dividido em 4 módulos:
Módulo I: Adaptação ao ambiente virtual de aprendizagem;
Módulo II: Ciências básicas da dependência química, farmacologia básica, psicologia, epidemiologia clínica e saúde pública;
Módulo III: Tratamento farmacológico e não farmacológico das dependências químicas;
Módulo IV: Prevenção e organização de serviço. Durante todo o curso serão discutidos artigos científicos recentes relacionados ao conteúdo daquela semana e um caso clínico. As avaliações serão realizadas em dois momentos presenciais ao final do segundo e quarto módulos durante dois dias a serem estabelecidos.
PRÉ REQUISITOS: Disponibilidade para leitura de textos em inglês. Interesse ou atividade profissional relacionada ao atendimentos de dependentes químicos. Disponibilidade para acesso a Internet. Ter graduação concluída e reconhecida pelo MEC.
AULAS / CARGA HORÁRIA - 400hs teóricas.

Investimento: 15 X R$ 500,00
Inscrição: 15/12/08 a 10/09/2009
Matrícula: 28/09/09 a 30/09/09
Início do Curso: 02/10/09 a 31/10/2010

VAGAS: 50 vagas
PROCESSO SELETIVO: Análise de Curriculum
SISTEMA DE AVALIAÇÃO: Prova Teórica, Prova Prática e Monografia.
MAIORES INFORMAÇÕES: UNIAD - Rua Botucatu, 390 - São Paulo - SP Tel. (11) 5575-1708
INSCRIÇÕES http://procdados.epm.br/dpd/proex/index.htm

PROCESSO SELETIVO DOS PROJETOS DE SUBVENÇÃO SOCIAL

http://www.senad.gov.br/pdf/EDITAL_SUBVENCAO_001_2009.pdf

Processo Seletivo para Apoio Financeiro a Projetos em Consonância aos Pressupostos da Política Nacional sobre o Álcool

http://www.senad.gov.br/pdf/EDITAL_SUBVENCAO_002_2009.pdf

Curso Fé na Prevenção - Inscrições prorrogadas até 10/07/09

A Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (SENAD), em parceria com o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (PRONASCI) e a Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), promove o curso Prevenção do Uso de Drogas em Instituições Religiosas e Movimentos Afins – Fé na Prevenção.
O curso Fé na Prevenção capacitará 5000 (cinco mil) lideranças religiosas de diferentes doutrinas e movimentos afins. Os alunos que concluírem o curso irão atuar na prevenção do uso de drogas e outros comportamentos de risco, tendo como base as técnicas de intervenção breve, entrevista motivacional e mudança de comportamento.
O curso na modalidade de Educação a Distância, é gratuito e terá duração de 2 (dois) meses, carga horária de 60 (sessenta) horas e certificado de Extensão Universitária emitido pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).
Devido ao grande número de pré-inscrições, será realizado um processo seletivo.
Os critérios do processo de seleção obedecerão à distribuição proporcional por estados brasileiros e será dada preferência a lideranças religiosas de diferentes doutrinas e movimentos afins que atuem na prevenção e acolhimento de pessoas com problemas decorrentes do uso de álcool e/ou outras drogas.
Mais informações: www.fenaprevencao.senad.gov.br ou UNIFESP - Central de atendimento ao aluno - 0800 770 1757

Curso de Prevenção ao Uso de Drogas para Educadores de Escolas Públicas – Edição 2009

SENAD abre inscrições para curso de educadores.
A Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (SENAD), do Gabinete de Segurança Institucional, da Presidência da República e o Ministério da Educação (MEC) informam que estão abertas até 06 de julho as pré-inscrições para o Curso de Prevenção ao Uso de Drogas para Educadores de Escolas Públicas – Edição 2009.
O objetivo do curso é formar educadores capazes de desenvolver programas de prevenção do uso de drogas, detectar comportamentos de risco na escola, abordar adequadamente crianças e adolescentes, e encaminhar alunos e familiares para a rede de serviços existente no município.
O curso trabalha na modalidade de educação à distância e tem carga horária de 120 horas, duração de quatro meses e certificado de extensão universitária expedido pela UnB. Para obter o certificado, os educadores precisam apresentar um projeto de prevenção para aplicar na escola, além de fazer as tarefas do curso. Os participantes receberão materiais didáticos individuais – um livro e um DVD – que os promotores do curso encaminharão para o endereço da escola onde o educador trabalha.
Público-alvo: Professores, coordenadores e diretores de escolas públicas dos anos finais (6º ao 9º ano) ou séries finais (5ª a 8ª) do ensino fundamental e do ensino médio;
Objetivo: Capacitar educadores de escolas públicas para o desenvolvimento de programas de prevenção do uso de drogas e outros comportamentos de risco no contexto escolar.
Carga Horária: 120 horas
Modalidade: Educação a distância
Duração: 04 meses
Certificação: Certificado de extensão Universitária emitido pela Universidade de Brasília (UnB).
Critérios de Inscrição:
I) A escola deverá contar com acesso à internet;II) Participação de 05 (cinco) cursistas por escola, entre professores, coordenadores e/ou diretores.
Para a confirmação das inscrições serão observados: atendimento aos critérios I, II, a ordem das inscrições, proporcionalidade por estado/região do Brasil e o equilíbrio entre as vagas destinadas ao ensino fundamental e ao ensino médio, bem como escolas/municípios que desenvolvem ações de prevenção e de promoção da saúde.
A certificação de Extensão Universitária dependerá da apresentação do projeto final de prevenção, específico para a realidade da escola, elaborado em conjunto pelos 05 (cinco) participantes do Curso.
Período de Pré-Inscrição: 22/06 a 06/07/2009
Maiores Informações: Centro de Educação a Distância da Universidade de Brasília (CEAD - UnB) Tel: (61) 3349-6007
Site do Curso: http://www.prevencao.mec.senad.gov.br
Autor: SENAD
Fonte: SENAD

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