terça-feira, 27 de abril de 2010

CAPS II em Araxá

Prezada Patrícia,

O Projeto para implantação do CAPS II de Araxá está aprovado para a liberação do recurso. Estamos aguardando a disponibilidade de uma lista de projetos na mesma situação para a liberação nos próximos 40 dias, aproximadamente.

Esse ano essa será a primeira liberação de recurso para incentivo. O Ministério da Saúde ficou os primeiros meses do ano com indisponibilidade financeira, por isso a conclusão de alguns processos atrasou um pouco.

Informaremos assim que eles forem liberados.

Atenciosamente,

RÚBIA CERQUEIRA PERSEQUINI CUNHA
Área Técnica de Saúde Mental
Bloco "G" Edifício Sede 6° Andar Sala 603
Esplanada dos Ministérios
Brasília -DF
Telefone: (61) 3315-2313
E-mail:rubia.persequini@saude.gov.br

terça-feira, 20 de abril de 2010

PREFEITURA MUNICIPAL DE ARAXÁ RECEBE CERTIFICADO WORLD ALLIANCE FOR BREASTFEEDING ACTION (WABA)


A Prefeitura Municipal de Araxá, através da Secretaria de Saúde recebe o certificado da WABA. 
A Aliança Mundial para Ação em Aleitamento Materno é uma rede global de indivíduos e organizações envolvidas com a Proteção, Promoção, Apoio e Pesquisas em prol do Aleitamento Materno em todo o mundo. A WABA engloba grupos de mães, grupos de apoio às mães, profissionais de saúde, defensores do Código Internacional para Comercialização de Alimentos para Lactentes e outros. A principal ação da WABA á a SEMANA MUNDIAL DO ALEITAMENTO MATERNO que é celebrada desde 1990 em mais de170 países. A WABA baseia-se na Declaração de Innocenti, nos Dez Passos para Nutrir o Futuro e o Global Strategy for Infant & Young Child Feeding. 
O lema 2009 foi: AMAMENTAÇÃO: RESPOSTA VITAL ÀS EMERGÊNCIAS. VOCÊ ESTÁ PREPARADO? 
Nestes tempos difíceis para os cuidados de saúde, a política do Aleitamento Materno é a maneira mais economicamente eficiente de prestar cuidados de saúde primários à população mãe-bebê. 
Muitas vezes as mães são culpabilizadas por não amamentarem. Dentre as causas do desmame precoce estão a falta de informação das pessoas acerca da superioridade do leite materno e das desvantagens da introdução precoce de outros leites substitutos para a saúde e desenvolvimento infantil. Também a falta de habilidade e atualização dos profissionais de saúde no manejo das dificuldades da amamentação são responsáveis pelo desmame dos bebês. E ainda o marketing agressivo e eficiente por parte dos fabricantes de fórmulas leva ao desmame precoce dos bebês.   
Sabe-se que o Aleitamento Materno é a primeira linha de defesa em uma emergência maximizando as chances de sobrevivência. As emergências podem ocorrer em qualquer lugar do mundo. Qualquer que seja a emergência, do terremoto, de conflitos, de ocorrência de inundações para a pandemia da gripe, a história é a mesma: a amamentação constitui um salva-vidas e um escudo que protege as crianças em situação de emergência. 
A alimentação natural é o primeiro hábito alimentar e mais do que simples ideologia constitui um verdadeiro direito fundamental ligado à vida saudável da criança e, por muitas vezes garantidor da própria vida. Estima-se que a vida de seis milhões de crianças, a cada ano, poderia ser salva se adotadas as recomendações da OMS.  
A Organização Mundial de Saúde e UNICEF recomendam a iniciação precoce do Aleitamento Materno Exclusivo até 6 meses e amamentação completada até 2 anos ou mais. Aleitamento Materno exclusivo é quando o bebê recebe apenas leite humano e apenas vitaminas ou medicamentos de que necessita.
 Está comprovado que o leite humano proporciona nutrição de alta qualidade para a criança, contribuindo para seu crescimento e desenvolvimento. 
O leite Humano contém uma variedade de propriedades anti-infecciosas, incluindo imunoglobulinas, glóbulos brancos, fator bífidus reduzindo a morbi-mortalidade infantil ao diminuir a incidência de doenças infecciosas como infecções intestinais, otites, alergias, diabetes, obesidade, hipertensão e colesterolemia na idade adulta. Pesquisas recentes demonstram que estes benefícios aumentam com a exclusividade do aleitamento materno na infância e com a manutenção do aleitamento na infância e com a manutenção do aleitamento na época de introdução da alimentação complementar.
A amamentação contribui também para a saúde da mulher, reduzindo riscos de anemia e hemorragia pós-parto, de câncer de mamas e ovários proporcionando benefícios econômicos para a família e a nação.
 

O uso de outros leites que não o humano, tem um preço elevado para as mulheres e o sistema de saúde em geral. A amamentação reduz a hemorragia pós-parto que é líder na causa da mortalidade materna mundial. A fórmula em casos de emergência, é extremamente perigosa mesmo se devidamente preparada. Ativa e passivamente prejudica o sistema imunológico dos bebês, colocando-os em risco de vida, diarréias, alergias e doenças respiratórias. 
Araxá como uma das poucas cidades de Minas firmou seu compromisso para a WABA em 2009. Assim recebe agora direto da Malásia a certificação WABA pelas atividades realizadas.  Araxá em consonância com as diretrizes do MS, UNICEF, IBFAN, políticas de saúde estadual vem desenvolvendo atividades de apoio, promoção e proteção ao Aleitamento Materno através do Projeto MATERNAR. As atividades se iniciaram em maio de 2009 precedendo a celebração da Semana Mundial da Amamentação 2009.
O projeto MATERNAR nasceu no setor de Saúde Mental e é aberto a todas as secretarias, setores e profissionais uma vez que a amamentação é responsabilidade de todos. A amamentação além de constituir prática alimentar ideal para a saúde e bom desenvolvimento infantil é facilitadora do apego mãe-filho, a base para estruturação psíquica saudável. 
O Brasil deve cumprir os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, em especial o quarto Objetivo, cuja meta é a redução da mortalidade infantil. 
Assim a Secretaria Municipal de Saúde de Araxá tem priorizado a política de amamentação no sentido de diminuir a mortalidade materno-infantil no município e região. Algumas ações do MATERNAR foram treinamentos de estudantes e pessoal da saúde do município e microrregião, implantação de grupos de sala de espera para gestantes, mobilização da comunidade, parcerias com empresas, instituições e escolas amigas da amamentação. 
O tema da Semana Mundial da Amamentação de 2010 é: AMAMENTAÇÃO: APENAS 10  PASSOS! O CAMINHO AMIGO DO BEBÊ. Propõe a expansão da Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC). 
Como a nutriz precisa de apoio nos primeiros de dias após o parto o Programa MATERNAR pretende ampliar suas ações no decorrer deste ano com treinamento em Manejo Clínico Ampliado da Amamentação. Esse treinamento será específico para o pessoal dos hospitais para que modifiquem condutas e rotinas responsáveis pelos altos índices de desmame precoce, apoiem rotinas de serviços que promovam a amamentação. Toda equipe que assiste mãe e filho precisa estar atualizada para realizar a observação, avaliação e orientação das primeiras mamadas. Com o incentivo à prática do Aleitamento Materno a instituição tem como vantagens como a menor taxa de infecção neonatal, ambiente mais calmo e tranqüilo, estímulo do trabalho em equipe, mais segurança nas emergências, mais economia além de melhor imagem e melhor prestígio.
Também é essencial a atualização dos profissionais do centro de vacinação para que possam apoiar e dar assistência. As maiores dificuldades na amamentação ocorrem nos primeiros vinte dias após o parto, período em que a nutriz vai vacinar seu bebê.
Enfim, as ações propostas pela WABA nesse ano visam aumentar as taxas de Aleitamento Materno Exclusivo, informar a comunidade em geral sobre o direito da mãe de amamentar, direito da criança de mamar o leite de sua espécie, da amamentação como um direito humano a ser protegido pelo sistema de saúde.

 Dez  Passos para o Sucesso do Aleitamento Materno: 

1 – Ter uma norma escrita sobre aleitamento materno, que deve ser rotineiramente transmitida a toda a equipe do serviço.
2 – Treinar toda a equipe, capacitando-a para implementar essa norma.
3 – Informar todas as gestantes atendidas sobre as vantagens e o manejo da amamentação.
4 – Ajudar a mãe a iniciar a amamentação na primeira meia hora após o parto.
5 – Mostrar às mães como amamentar e como manter a lactação, mesmo se vierem a ser separadas de seus filhos.
6 – Não dar a recém-nascido nenhum outro alimento ou bebida além do leite materno, a não ser que tenha indicação clínica.
7 – Praticar o alojamento conjunto – permitir que mães e bebês permaneçam juntos 24 horas por dia.
8 – Encorajar a amamentação sob livre demanda.
9 – Não dar bicos artificiais ou chupetas a crianças amamentadas.
10 – Encorajar o estabelecimento de grupos de apoio à amamentação, para onde as mães devem ser encaminhadas por ocasião da alta hospitalar.
SMAM: www.worldbreastfeedingweek.org

PREFEITURA MUNICIPAL DE ARAXÁ RECEBE CERTIFICADO WORLD ALLIANCE FOR BREASTFEEDING ACTION (WABA)

Clique na imagem para ver o certificado ampliado.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Ouviu o Galo Cantar e Sabe Onde

...mas diz que é em outro terreiro!

O texto de Contardo Calligaris (encontrável em seu Blog, no endereço: http://contardocalligaris.blogspot.com/) a respeito do brutal assassinato de Glauco e Raoni contém importantes pontos de reflexão: qual é, efetivamente, a dimensão real de periculosidade que a condição da loucura comporta? O que significa ignorar isso, no suposto otimismo, apontado por Calligaris como aquilo “que nos leva aacreditar na possibilidade de transformações definitivas” [...] e que é “provavelmente, um efeito da ideia cristã de que não existe um pecado que não possa ser esquecido e perdoado se o penitente for sincero”. A leitura de seu texto também me suscitou a velha questão dessa espécie de benevolência que consiste em tornar “inadmissível internar um indivíduo perigoso na intenção de proteger a sociedade dos atos que ele poderia cometer”, e, indo mais longe, recoloca a questão da inimputabilidade e da irresponsabilidade civil do louco, que me parece exigir uma análise caso-a-caso, no mínimo.

São questões sérias, agudas, cruciais, e que devem ser trazidas ao debate público em uma sociedade democrática, como a nossa, que se consolida cada vez mais nesse estatuto.
No entanto, no mesmo espírito democrático que, quero crer, lastreia a iniciativa de Calligaris em trazer ao debate público as questões que o assassinato de Glauco e Raoni a seu ver coloca, quero expressar, de forma igualmente pública, os perigosos desdobramentos de um pensamento como o de Calligaris, sobretudo quanto à influência que pode ter na formação de uma opinião pública favorável às internações psiquiátricas. O problema que vejo nisso não é a defesa da internação psiquiátrica, que, concordemos com ela ou a deploremos, ela é, de resto, uma posição como qualquer outra, tão legítima quanto qualquer outra no debate democrático. O problema maior é fazer crer ao leitor que, de todas as medidas possíveis de tratamento, assistência, atenção, reabilitação, cuidado ou proteção àquele que sofre de transtornos mentais, a internação seria aquela que maior eficácia teria, no caso em questão, no impedimento do atos perigosos como o assassinato de Glauco e Raoni.
Senão, vejamos. Será que se internássemos todos os cidadãos que emitissem sinais de periculosidade (começando pelos que andam com cães pitbull pelas ruas, ou que se parecem, eles próprios, com esses cães pitbull), teríamos reduzida a estatística de assassinatos? Não me parece evidente. Mas certamente teríamos a maior taxa de internação e superlotação de manicômios do planeta. Os indivíduos “perigosos” deste tipo, os agressivos, impulsivos, que estrangulam namoradas que terminam o namoro com eles ou atiram filhos pela janela por acharem que já os mataram por atos precedentes, esses não são os verdadeiros loucos, os psicóticos sobre os quais incidem em geral (e cada vez menos, felizmente) as internações psiquiátricas.
Será que já nos detivemos suficientemente no fato clínico, evidência comprovada por qualquer profissional experiente da área da saúde mental, de que o louco que comete crime o faz no interior de uma história, um enredo, um delírio que tem uma estrutura discursiva, um texto, uma narrativa? [que não se entenda que estou com isso afirmando qualquer atenuante para o ato, mas sim situando-o no interior de uma estrutura que nos permite intervir, acessar, tratar a patologia do ato, digamos, que pode conter tanta violência quanto qualquer outro ato de qualquer outro cidadão não louco - a violência, a morte causada ou sofrida está para todos]. Este é exatamente o caso, aqui mais uma vez comprovado, de Cadu, o assassino de Glauco, em relação ao qual ele vinha entretendo uma complicada história. Ora, o que é que uma internação faz senão começar por cortar justamente os elos da história, os ganchos textuais, as referências do enredo e a própria narrativa, inclusive aquela que poderia comportar a morte ou o assassinato como seu ponto de confluência? Então a internação é precisamente o que retira os meios de acesso, tratamento e evitação do ato, por cortar o texto que lhe fornece o enredo. Se evita o ato agressivo, é simplesmente por evitar qualquer outro, por paralisar o movimento, o pensamento e a ação. Entende-se o que aqui se diz? A internação não é condenável por ser pouco humanitária, mas por ser burra mesmo, cientificamente falando, é uma asneira sem qualquer possibilidade de validação pela inteligência ou pela razão científicas: Se o ato eventualmente assassino de um doente mental requer, necessita de um delírio que o determine, cortar as vias de acesso e tratamento do delírio (internar) é um curiosíssimo método que consiste em privar-se justamente dos meios mesmos de chegar aos seus objetivos.
Pela via da internação, não estaríamos tratando nossos “perigosos” loucos, que estão longe de ser os mais perigosos cidadãos exatamente por força de sua narrativa delirante, que fornece sinais, alertas, pedidos de intervenção que impeçam seus atos, via de regra do modo tempestivo. A história da psiquiatria mundial já demonstrou suficientemente que a internação não é a forma mais eficaz de tratamento dos distúrbios psíquicos – muito pelo contrário -, e um psicanalista não poderia ignorar isso. Contardo Calligaris é um psicanalista.
É importante deixar aqui bem claro que, no importantíssimo processo histórico que atravessamos e que responde pelo nome de Reforma Psiquiátrica Brasileira, a internação não é um recurso execrável e inadmissível, como sugere Calligaris, em uma alusão que, embora anônima, deixa bem clara sua referência ao processo da luta anti-manicomial que o campo da Saúde Mental e as Políticas Públicas em vigor no Brasil sustentam, porque pactuadas junto à sociedade brasileira. A internação é um recurso legítimo, aplicável, indicável, necessário e em alguns casos indispensável, mas desde que articulada a uma rede de cuidado cuja lógica, pautada nas ações comunitárias, territoriais, intersetoriais – a sociedade toda precisa se envolver com a questão da loucura e dos seus "perigos" – não é a lógica da segregação, da exclusão, da internação como exílio social no próprio seio da sociedade. No caso de Cadu, uma internação certamente poderia ter sido bastante acertada e providencial. Mas esta internação estaria sendo acompanhada por equipes de saúde mental não hospitalares, e o delírio de Cadu, uma vez tratado, teria tomado outro curso, como em centenas de casos clínicos similares que teríamos a contar aqui e a fornecer como evidências científicas do que estamos afirmando, nos quais assassinatos, em geral de familiares e pessoas muito próximas do doente, determinados por “comandos mentais” deixaram de ocorrer pela intervenção das equipes de técnicos responsáveis pelo tratamento fora da internação.
Contra a crença inabalável em uma redenção inexorável – cujos equívocos e perigos Calligaris corretamente assinala – este autor poderia fazer inúmeros e outros questionamentos, envolvendo diversos procedimentos e dispositivos, ao invés de simplesmente invocar a internação e lamentar que ela não tenha sido praticada. Poderia interrogar que medidas de atenção e tratamento o assassino, Cadu, estaria recebendo de equipes de saúde mental do território (Osasco); Poderia indagar se essas equipes, bem como as do PSF (Programa de Saúde da Família) local colocaram-se ao alcance da comunidade do Santo Daime (Céu de Maria) que Cadu freqüentava e onde já tinha dado inúmeros sinais de seu transtorno (a ponto de estar proibido de tomar o chá alucinógeno dos rituais); Poderia também indagar por que essas equipes não estavam intervindo junto a Cadu, levando-o ao Centro de Atenção Psicossocial mais próximo, ou que espécie de rede social protetiva ou preventiva poderia ter detectado o perigo iminente de um ato com o dele e assim o tivesse podido evitar, fazendo justamente o trabalho que precisava ser feito com respeito ao delírio e às histórias que circundavam o ato assassino final, trabalho que é justamente o que as internações não fazem. Se Calligaris fizesse essas perguntas, estaria engrossando as fileiras de milhões de brasileiros que vêm, há quase trinta anos, lutando de forma árdua e exitosa contra as truculentas, ineficazes e mercenárias (com o dinheiro público) práticas manicomiais no Brasil.
Mas Calligaris preferiu, ao analisar a relação entre a doença mental e a violência que matou Glauco e Raoni, iludir a si mesmo e à opinião pública quanto aos poderes enganosos da internação como forma de enfrentamento dessas eventuais associações entre loucura e violência.
É uma pena.

Abraços a todos, em particular a Beatriz, viúva de Glauco, seus filhos, a namorada de Raoni, e aos companheiros da luta anti-manicomial, que é também a luta anti-violência, anti-assassinatos de todas as espécies.
Luciano Elia, psicanalista, é um desses companheiros.

Texto enviado pela Coordenação Estadual de Saúde Mental MG.

sábado, 3 de abril de 2010

Atenção Psicossocial na Infância e Adolescência

Estão abertas as inscrições para a seleção de candidatos para o Curso de Especialização do Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IPUB/UFRJ), ATENÇÃO PSICOSSOCIAL NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA.

Este curso, com duração de dois (2) anos, está vinculado à Divisão de Ensino do IPUB e será realizado através da parceria entre o Núcleo de Pesquisa em Políticas Públicas de Saúde Mental do IPUB/UFRJ (Nuppsam) e o Centro de Atenção e Reabilitação para a Infância e Mocidade (CARIM/IPUB/UFRJ). O principal objetivo é a formação de profissionais para a rede pública de saúde mental dirigida às crianças e adolescentes, com foco no trabalho em dispositivo de atenção diária e intensiva. O curso contará com módulos teóricos e práticos, sessão clínica e supervisão regulares.

As inscrições serão feitas no período de 18 de janeiro a 26 de fevereiro de 2010, das 9h às 13h, na Secretaria Acadêmica do IPUB, conforme Edital em anexo.

Para maiores informações: www.ipub.ufrj.br

Os interessados poderão acessar o site do Nuppsam (www.nuppsam.org) onde estão disponíveis alguns dos textos da bibliografia indicada no Edital.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

II Conferência Municipal de Saúde Mental de Araxá

Com vistas à IV Conferência Nacional de Saúde Mental em Brasília, Araxá organiza discussões e debates para ampliar e promover a consciência sobre os direitos dos portadores de transtornos mentais e seus determinantes sociais num conceito ampliado de saúde. Tal processo proporciona a participação de usuários, familiares, profissionais de saúde e população em geral, fortalecendo a Rede de Atenção a Saúde Mental, definindo diretrizes e atualizando as Políticas Públicas em Saúde Mental.  A discussão gira em torno das interfaces da Saúde Mental com os outros setores – assistência social, educação, cultura, trabalho, lazer, direitos humanos e outros.
O momento é de avaliação dos avanços conquistados nos últimos anos com a Reforma Psiquiátrica e  traçar novos desafios.
O tema central desta conferência é:
 
“SAÚDE MENTAL, DIREITO E COMPROMISSO DE TODOS: CONSOLIDAR AVANÇOS E ENFRENTAR DESAFIOS”.
Eixos temáticos:
I.                    Saúde Mental e Políticas de Estado: pactuar caminhos intersetoriais.
II.                   Consolidando a rede de atenção psicossocial e fortalecendo os movimentos sociais.
III.                 Direitos humanos e cidadania como desafio ético e intersetorial.
Enviamos em anexo o convite para a etapa municipal desta conferência que acontecerá no Clube Araxá, com abertura no dia 09.04 às 19:00 hs.
Att.
Patricia Nacif
Saúde Mental/Secretaria Municipal de Saúde
contatos: 3691.7137 ou 7138
https://mail.google.com/mail/?ui=2&ik=0a6626da29&view=att&th=127beb71e724664a&attid=0.1&disp=inline&zw