Existe uma camisa-de-força que nos classifica, que nos separa e, que acaba se transformando em um retrocesso no movimento da saúde mental. Hoje, devemos estar inseridos em uma das duas classificações, ou somos MNLA, ou somos Rede Internúcleos, porém, diante da angústia dos usuários e dos familiares, esta questão de siglas... é o que menos importa.
Nem seccionar, nem segregar, não é esta a nossa intenção, absolutamente, ao contrário. Nossa intenção é ter como meta a união dos movimentos sociais e da reforma psiquiátrica. Precisamos repensar nossos desafios e o nosso futuro, como força de mudança. Precisamos estar articulados, integrados, unidos e fortalecidos. Nossas metas precisam ser debatidas sempre, sem que fiquemos, somente, na “queixa paralisante”. Precisamos ter critérios bastante nítidos e claros. Nossa participação tem que ser feita só como movimento social, sempre em expansão, sem nos permitir ser monopolizados, ou mesmo, sermos monopolizadores. Temos que estar preparados, acima de tudo, para sermos – INDEPENDENTES!
Mais uma conferência. Ainda é cedo para uma avaliação, entretanto, de imediato, foi muito produtiva, avançamos muito, mas, por enquanto, tudo está só no papel. O tempo dirá se as propostas aprovadas serão colocadas em prática – aguardemos, pois...
O movimento social esteve presente com muita ênfase. Usuários, familiares, técnicos, intersetorialidade tiveram a possibilidade de discutir com ampla e total liberdade, suas propostas que, agora, passarão por um processo de decantação, para se autenticarem – ou não. Naquele calor dos debates, não conseguimos perceber tudo e nem nos lembrar de que, poderíamos haver feito outras propostas, que somente agora, nos ocorrem.
A proposta que não foi feita: Que usuários e familiares não usem em suas apresentações, seu pertencimento a esta ou àquela sigla. Que existam quantas siglas existirem, porém, que elas não sejam usadas para nos identificar, como gado marcado a ferro. Sugerimos que a apresentação seja feita, apenas, como: fulano-de-tal/usuário/familiar/técnico/ simpatizante; militante da saúde mental e da reforma psiquiátrica e local de orígem. Sabedores da nossa importância, dispensamos o uso das siglas. Estas siglas que nos identificam, lembram o caso do cartão para requisição de medicamentos com o carimbo “esquizofrênico”, denunciado neste grupo, e que, nos causou tanta indignação.
Nossa fala é a fala do familiar, do observador da cena política, dos movimentos sociais, da sociedade civil, da cultura, da política institucional e da política da saúde, que são temas conflituosos sabemos, mas, de um conflito transformador e criativo. A operação “ficha-limpa” não deveria se restringir, apenas, aos políticos, mas, ser extensiva a todos, sem exceção.
Nessa próxima eleição que está se pondo, queremos saber dos candidatos, qual a sua programação para a saúde mental, nas três esferas de governo. Nós, usuários e familiares, precisamos ter estratégias e propostas claras e objetivas, a fim de evitar sermos manipulados por lideranças messiânicas, ideologias, crenças, religiões, partidos políticos, laboratórios, sindicatos, conselhos, instituições corporativistas e etc. Disputas hegemônicas deverão, sempre, ser denunciadas. As lideranças serão espontâneas e, deverão submergir, a fim de que haja espaço para que outras ocupem esse lugar.
Geraldo Peixoto e Dulce , representantes dos familiares, implicados com a luta antimanicomial.
Nem seccionar, nem segregar, não é esta a nossa intenção, absolutamente, ao contrário. Nossa intenção é ter como meta a união dos movimentos sociais e da reforma psiquiátrica. Precisamos repensar nossos desafios e o nosso futuro, como força de mudança. Precisamos estar articulados, integrados, unidos e fortalecidos. Nossas metas precisam ser debatidas sempre, sem que fiquemos, somente, na “queixa paralisante”. Precisamos ter critérios bastante nítidos e claros. Nossa participação tem que ser feita só como movimento social, sempre em expansão, sem nos permitir ser monopolizados, ou mesmo, sermos monopolizadores. Temos que estar preparados, acima de tudo, para sermos – INDEPENDENTES!
Mais uma conferência. Ainda é cedo para uma avaliação, entretanto, de imediato, foi muito produtiva, avançamos muito, mas, por enquanto, tudo está só no papel. O tempo dirá se as propostas aprovadas serão colocadas em prática – aguardemos, pois...
O movimento social esteve presente com muita ênfase. Usuários, familiares, técnicos, intersetorialidade tiveram a possibilidade de discutir com ampla e total liberdade, suas propostas que, agora, passarão por um processo de decantação, para se autenticarem – ou não. Naquele calor dos debates, não conseguimos perceber tudo e nem nos lembrar de que, poderíamos haver feito outras propostas, que somente agora, nos ocorrem.
A proposta que não foi feita: Que usuários e familiares não usem em suas apresentações, seu pertencimento a esta ou àquela sigla. Que existam quantas siglas existirem, porém, que elas não sejam usadas para nos identificar, como gado marcado a ferro. Sugerimos que a apresentação seja feita, apenas, como: fulano-de-tal/usuário/familiar/técnico/ simpatizante; militante da saúde mental e da reforma psiquiátrica e local de orígem. Sabedores da nossa importância, dispensamos o uso das siglas. Estas siglas que nos identificam, lembram o caso do cartão para requisição de medicamentos com o carimbo “esquizofrênico”, denunciado neste grupo, e que, nos causou tanta indignação.
Nossa fala é a fala do familiar, do observador da cena política, dos movimentos sociais, da sociedade civil, da cultura, da política institucional e da política da saúde, que são temas conflituosos sabemos, mas, de um conflito transformador e criativo. A operação “ficha-limpa” não deveria se restringir, apenas, aos políticos, mas, ser extensiva a todos, sem exceção.
Nessa próxima eleição que está se pondo, queremos saber dos candidatos, qual a sua programação para a saúde mental, nas três esferas de governo. Nós, usuários e familiares, precisamos ter estratégias e propostas claras e objetivas, a fim de evitar sermos manipulados por lideranças messiânicas, ideologias, crenças, religiões, partidos políticos, laboratórios, sindicatos, conselhos, instituições corporativistas e etc. Disputas hegemônicas deverão, sempre, ser denunciadas. As lideranças serão espontâneas e, deverão submergir, a fim de que haja espaço para que outras ocupem esse lugar.
Geraldo Peixoto e Dulce , representantes dos familiares, implicados com a luta antimanicomial.
Rede HumanizaSUS
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