O projeto faz parte da construção de uma política integrada de promoção e atenção no campo da saúde materno-infantil.
A partir deste ano, o Instituto Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) será sede da estratégia "Brasileirinhos e Brasileirinhas Saudáveis: Primeiros Passos para o Desenvolvimento Nacional". Trata-se de uma importante ação de promoção da saúde mental no âmbito da saúde pública que atende às recomendações da Comissão Nacional de Determinantes Sociais da Saúde (CNDSS) e da Organização Mundial de Saúde (OMS), produzindo ações, estratégias e políticas voltadas para a primeira infância. A proposta inicial foi apresentada pela pesquisadora da Fiocruz Liliane Penello em 2007, como sugestão para compor o Eixo Promoção da Saúde, integrante do plano orientador das ações do Ministério dentro da lógica do Programa de Aceleração do Crescimento do Governo Federal na área da Saúde (PAC-Saúde).
O projeto faz parte da construção de uma política integrada de promoção e atenção no campo da saúde materno- infantil, visando a diminuição da mortalidade, principalmente para a população até 6 anos de vida, e foca o desenvolvimento emocional primitivo dos indivíduos, como espaço potencial de produção de saúde e destaque ao componente psicológico na produção dos determinantes sociais. Propõe estratégias de atenção à saúde da mulher desde a gestação até o final do primeiro ano de vida do bebê, uma vez que nesta fase seu corpo e sua mente demandam cuidados que integram a saúde física e mental.
Além disso, utiliza um modelo explicativo complementar ao componente psicológico em relação à produção dos determinantes sociais. O projeto visa garantir a qualidade de vida e estimular habilidades físicas, emocionais, cognitivas e sociais, priorizando não apenas a sobrevivência, mas o crescimento e desenvolvimento integral da criança. Desta forma, a chegada do brasileirinho ao mundo vinha qualificada desde o berço, por um ambiente de acolhimento favorável ao seu desenvolvimento, respeitando a força e a potência de sua herança genética. "Acredita-se que é essencial à saúde mental, que o bebê e a criança pequena tenham a vivência de uma relação calorosa, íntima e contínua com a mãe, ou mãe substituta permanente, na qual ambas encontrem satisfação e prazer" , explica Liliane.
Fonte: FIOCRUZ
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