Vocês que fazem parte dessa massa
Que passam nos projetos do futuro
É duro tanto ter que caminhar
E dar, muito mais do que receber
E ter que demonstrar sua coragem
A margem do que possa aparecer
E ver que toda essa engrenagem
Já sente a ferrugem lhe comer
Eh, ôô, vida de gado
Povo marcado, ê
Povo feliz
Eh, ôô, vida de gado
Povo marcado, ê
Povo feliz
Lá fora faz um tempo confortável
A vigilância cuida do normal
Os automóveis ouvem a notícia
Os homens a publicam no jornal
E correm através da madrugada
A única velhice que chegou
Demoram-se na beira da estrada
E passam a contar o que sobrou
Eh, ôô, vida de gado
Povo marcado, ê
Povo feliz
Eh, ôô, vida de gado
Povo marcado, ê
Povo feliz
O povo foge da ignorância
Apesar de viver tão perto dela
E sonham com melhores tempos idos
Contemplam essa vida numa cela
Esperam nova possibilidade
De verem esse mundo se acabar
A arca de Noé, o dirigível
Não voam, nem se pode flutuar,
Não voam, nem se pode flutuar,
Não voam, nem se pode flutuar.
Eh, ôô, vida de gado
Povo marcado ê
Povo feliz
Eh, ôô, vida de gado
Povo marcado ê
Povo feliz
Zé Ramalho
Uma contribuição para a construção do Serviço Público de Saúde Mental de Araxá, e para o exercício da cidadania e da sensibilidade.
segunda-feira, 31 de maio de 2010
Daquilo Que Eu Sei
Daquilo que eu sei
Nem tudo me deu clareza
Nem tudo foi permitido
Nem tudo me deu certeza...
Nem tudo me deu clareza
Nem tudo foi permitido
Nem tudo me deu certeza...
Daquilo que eu sei
Nem tudo foi proibido
Nem tudo me foi possível
Nem tudo foi concebido...
Nem tudo foi proibido
Nem tudo me foi possível
Nem tudo foi concebido...
Não fechei os olhos
Não tapei os ouvidos
Cheirei, toquei, provei
Ah Eu!
Usei todos os sentidos
Só não lavei as mãos
E é por isso que eu me sinto
Cada vez mais limpo!
Cada vez mais limpo!
Cada vez mais limpo!
Não tapei os ouvidos
Cheirei, toquei, provei
Ah Eu!
Usei todos os sentidos
Só não lavei as mãos
E é por isso que eu me sinto
Cada vez mais limpo!
Cada vez mais limpo!
Cada vez mais limpo!
Ivan Lins
Começar de Novo
Começar de novo e contar comigo Vai valer a pena ter amanhecido
Ter me rebelado, ter me debatido
Ter me machucado, ter sobrevivido
Ter virado a mesa, ter me conhecido
Ter virado o barco, ter me socorrido
Começar de novo e só contar comigo
Vai valer a pena ter amanhecido
Sem as tuas garras sempre tão seguras
Sem o teu fantasma, sem tua moldura
Sem tuas escoras, sem o teu domínio
Sem tuas esporas, sem o teu fascínio
Começar de novo e só contar comigo
Vai valer a pena já ter te esquecido
Começar de novo...
Ivan Lins
Ter me rebelado, ter me debatido
Ter me machucado, ter sobrevivido
Ter virado a mesa, ter me conhecido
Ter virado o barco, ter me socorrido
Começar de novo e só contar comigo
Vai valer a pena ter amanhecido
Sem as tuas garras sempre tão seguras
Sem o teu fantasma, sem tua moldura
Sem tuas escoras, sem o teu domínio
Sem tuas esporas, sem o teu fascínio
Começar de novo e só contar comigo
Vai valer a pena já ter te esquecido
Começar de novo...
Ivan Lins
Mais Uma Vez
Mas é claro que o sol vai voltar amanhã
Mais uma vez eu sei
Escuridão já vi pior de endoidecer gente sã
Espera que o sol já vem ...
Legião Urbana
Mais uma vez eu sei
Escuridão já vi pior de endoidecer gente sã
Espera que o sol já vem ...
Legião Urbana
Horizonte
O mar anterior a nós, teus medos
Tinham coral e praias e arvoredos.
Tinham coral e praias e arvoredos.
Desvendadas a noite e a cerração,
As tormentas passadas e o mistério,
As tormentas passadas e o mistério,
Abria em flor o Longe, e o Sul sidério
'Splendia sobre as naus da iniciação.
'Splendia sobre as naus da iniciação.
Linha severa da longínqua costa
Quando a nau se aproxima ergue-se a encosta
Quando a nau se aproxima ergue-se a encosta
Em árvores onde o Longe nada tinha;
Mais perto, abre-se a terra em sons e cores:
Mais perto, abre-se a terra em sons e cores:
E, no desembarcar, há aves, flores,
Onde era só, de longe a abstracta linha
Onde era só, de longe a abstracta linha
O sonho é ver as formas invisíveis
Da distância imprecisa, e, com sensíveis
Da distância imprecisa, e, com sensíveis
Movimentos da esp'rança e da vontade,
Buscar na linha fria do horizonte
Buscar na linha fria do horizonte
A árvore, a praia, a flor, a ave, a fonte --
Os beijos merecidos da Verdade.
Os beijos merecidos da Verdade.
Fernando Pessoa
O Medo: O Maior Gigante da Alma
Para quem tem medo e a nada se atreve, tudo é ousado e perigoso. É o medo que esteriliza nossos abraços e cancela nossos afetos; que proíbe nossos beijos e nos coloca sempre do lado de cá do muro. Esse medo que se enraíza no coração do homem, impede-o de ver o mundo que se descortina para além do muro, como se o novo fosse sempre uma cilada, e o desconhecido tivesse sempre uma armadilha a ameaçar nossa ilusão de segurança e certeza.
O medo, já dizia Mira Y Lopes, é o grande gigante da alma, é a mais forte e mais atávica das nossas emoções. Somos educados para o medo, para o não-ousar e, no entanto, os grandes saltos que demos, no tempo e no espaço, na ciência e na arte, na vida e no amor, foram transgressões, e somente a coragem lúdica pode trazer o novo e a paisagem vasta que se descortina além dos muros que erguemos dentro e fora de nós mesmos.
O medo, já dizia Mira Y Lopes, é o grande gigante da alma, é a mais forte e mais atávica das nossas emoções. Somos educados para o medo, para o não-ousar e, no entanto, os grandes saltos que demos, no tempo e no espaço, na ciência e na arte, na vida e no amor, foram transgressões, e somente a coragem lúdica pode trazer o novo e a paisagem vasta que se descortina além dos muros que erguemos dentro e fora de nós mesmos.
E se Cristo não tivesse ousado saber-se o Messias Prometido? E se Galileu Galilei tivesse se acovardado, diante das evidências que hoje aceitamos naturalmente? E se Freud tivesse se acovardado diante das profundezas do inconsciente? E se Picasso não tivesse se atrevido a distorcer as formas e a olhar como quem tivesse mil olhos? "A mente apavora o que não é mesmo velho", canta o poeta, expressando o choque do novo, o estranhamento do desconhecido.
Fernando Teixeira de Andrade
Professor de Literatura e escritor
"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já têm a forma do corpo, e esquecer os nossos caminhos que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos."
Fernando Pessoa
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Pós Graduação em Análise Institucional: Esquizoanálise e Esquizodrama - Início
Na próxima sexta-feira dia 28 de maio, terá início em Uberaba, o Curso de Pós Graduação em Análise Institucional: Esquizoanálise e Esquizodrama, oferecido pela Fundação Gregorio Baremblitt de Belo Horizonte. Trata-se de uma conquista importantíssima para a nossa região, extendendo-se ao Estado de São Paulo, já que ao longo dos anos, os interessados em realizá-lo tinham que se deslocar até Belo Horizonte. Araxá estará representada pelas companheiras Camila Bahia Leite, Márcia Jardim e Leonice Inês, psicólogas e enfermeira da rede pública de saúde mental; e Lia da Silva Mocho, que durante muitos anos também atuou na rede.
"Este curso é fundamental para todos os que lidam com o homem e suas relações, instituições, processos sociais e clínicos. Baseado na capacidade de intervir, subsidiando a autoanálise e a autogestão, instrumentaliza as ações no campo da intervenção grupal e em redes, em organizações e processos de trabalho/equipes. É uma ferramenta para a clínica e as intervenções socias, onde somos chamados a raspar bloqueios, nós, atravessamentos, repetições e complexos, gerando o istituinte, a cooperação e a mudança. Potencializa a lida com a singularidade, com o diferente e com o devir. Todos nós ( na vida pessoal ou coletiva, nas equipes e nas organizações) não percebemos o quanto de reprodução estéril e antiprodução acumulamos; e nem damos vida à nossa potência produtiva. Mudar esta realidade é uma função do trabalhador que domina este instrumental teórico e prático de intervenção na clínica, pela produção da vida que quase sempre anda evitada, inibida ou bloqueada... Será uma oportunidade de transformar a capacidade de agir e viver..."
Jorge Bichuetti
Desejo que o resultado dessa experiência seja mesmo a transformação da capacidade de agir e de viver; e que dela nasçam cada vez mais agenciamentos solidários e potentes que possam contribuir com o nosso planeta e com a humanidade que nele habita.
Abraços,
Samara.
"Este curso é fundamental para todos os que lidam com o homem e suas relações, instituições, processos sociais e clínicos. Baseado na capacidade de intervir, subsidiando a autoanálise e a autogestão, instrumentaliza as ações no campo da intervenção grupal e em redes, em organizações e processos de trabalho/equipes. É uma ferramenta para a clínica e as intervenções socias, onde somos chamados a raspar bloqueios, nós, atravessamentos, repetições e complexos, gerando o istituinte, a cooperação e a mudança. Potencializa a lida com a singularidade, com o diferente e com o devir. Todos nós ( na vida pessoal ou coletiva, nas equipes e nas organizações) não percebemos o quanto de reprodução estéril e antiprodução acumulamos; e nem damos vida à nossa potência produtiva. Mudar esta realidade é uma função do trabalhador que domina este instrumental teórico e prático de intervenção na clínica, pela produção da vida que quase sempre anda evitada, inibida ou bloqueada... Será uma oportunidade de transformar a capacidade de agir e viver..."
Jorge Bichuetti
Desejo que o resultado dessa experiência seja mesmo a transformação da capacidade de agir e de viver; e que dela nasçam cada vez mais agenciamentos solidários e potentes que possam contribuir com o nosso planeta e com a humanidade que nele habita.
Abraços,
Samara.
domingo, 23 de maio de 2010
I CONGRESSO INTERNACIONAL DE ESQUIZOANÁLISE E ESQUIZODRAMA
II ENCONTRO LATINOAMERICANO DE ESQUIZOANÁLISE
II ENCONTRO DE ESQUIZOANÁLISE
“POR UMA NOVA TERRA, POR UM POVO POR VIR”
UBERABA, 10, 11 E 12 DE SETEMBRO DE 2010
Clínica, devir e subjetivação: direito à diferença
Esquizodrama: atualização da realteriade
Redes rizomáticas de inventar o novo
Acolhimento: devir ternura.
Desintitucionalização e produção de vida
Reforma psiquiátrica e inclusão social: alegria e ética
Liberdade, direitos humanos e justiça social
INSTITUTO GREGORIO F BAREMBLITT DE MINAS GERAIS BH
FUNDAÇÃO GREGORIO F BAREMBLITT - UBERABA MG
II ENCONTRO DE ESQUIZOANÁLISE
“POR UMA NOVA TERRA, POR UM POVO POR VIR”
UBERABA, 10, 11 E 12 DE SETEMBRO DE 2010
Clínica, devir e subjetivação: direito à diferença
Esquizodrama: atualização da realteriade
Redes rizomáticas de inventar o novo
Acolhimento: devir ternura.
Desintitucionalização e produção de vida
Reforma psiquiátrica e inclusão social: alegria e ética
Liberdade, direitos humanos e justiça social
INSTITUTO GREGORIO F BAREMBLITT DE MINAS GERAIS BH
FUNDAÇÃO GREGORIO F BAREMBLITT - UBERABA MG
ara-chá
Araxá, meninas
feitas de mel e jasmim...
Guerreiras de um sonho
que liberta os oprimidos
e lhes acolhem, ternamente,
num horizonte azul...
Paz, paz... liberdade! Doçura e vida, beleza...
Araxá, beija-flor...
no jardim da utopia;
um morro de reza,
mandinga de libertação.
Paz, paz... ternura! Doçura e gentileza, lida
de um povo que semeia no barro fertilizado
pelo amor de povo-nobre, beleza
de quem sonha, amando o amanhã
e inventando um cuidado que na história
renova a fé no homem que chora
e a vida dos que já não sabem
o doce do beijo da vida
que mora junto de deus
nas cantigas do luar.
Jorge Bichuetti
feitas de mel e jasmim...
Guerreiras de um sonho
que liberta os oprimidos
e lhes acolhem, ternamente,
num horizonte azul...
Paz, paz... liberdade! Doçura e vida, beleza...
Araxá, beija-flor...
no jardim da utopia;
um morro de reza,
mandinga de libertação.
Paz, paz... ternura! Doçura e gentileza, lida
de um povo que semeia no barro fertilizado
pelo amor de povo-nobre, beleza
de quem sonha, amando o amanhã
e inventando um cuidado que na história
renova a fé no homem que chora
e a vida dos que já não sabem
o doce do beijo da vida
que mora junto de deus
nas cantigas do luar.
Jorge Bichuetti
quarta-feira, 19 de maio de 2010
SAÚDE MENTAL
Saúde Mental é um termo usado para descrever a qualidade de vida emocional de uma pessoa; é estar bem consigo e com os outros; é aprender a lidar com as exigências da vida, com as emoções boas e as desagradáveis de forma produtiva e criativa.
Em Araxá, a Secretaria Municipal de Saúde, através do Setor de Saúde Mental, vem desenvolvendo ações que visam a reinserção da pessoa com sofrimento mental em sua família e comunidade, resgatando qualidade de vida, participação social e cidadania.
Vários são os serviços oferecidos à população:
• Grupos de Acolhimento: “porta de entrada” para os serviços; é o primeiro contato com a equipe de saúde mental, oportunizando uma escuta qualificada e direcionando a clientela com resolutividade e evitando “filas de espera”.
• Grupos de Orientação Medicamentosa: atendimento realizado por uma equipe interdisciplinar oferecendo ao cliente outras referências de profissionais além do médico psiquiatra.
• Psicoterapia (para todas as faixas etárias, em grupo ou individual), acompanhamento por médicos psiquiatras, visitas domiciliares e hospitalar, controle e aplicação de medicamentos injetáveis de uso contínuo, grupos de família, grupos de orientação familiar, consultas individuais, grupo de alongamento, atendimento ao usuário de álcool e outras drogas, intervenção em escolas públicas, participação em grupos de gestantes, planejamento familiar.
• Internação e acompanhamento de usuários no Hospital Geral (Santa Casa de Misericórdia de Araxá).
• Grupos de Convivência: espaço para encontros de vida entre as pessoas promovendo a troca de experiências e o resgate o convívio social.
• Oficinas terapêuticas: são desenvolvidas atividades de expressão através do artesanato, da música, do teatro, do corpo, de filmes, de notícias, de cultura e arte.
• Atividades culturais e de lazer: passeios, comemorações de datas festivas e de aniversariantes.
•Assembleias: na última segunda-feira de cada mês, às 14:00 horas, no Pátio da Fundação Cultural Calmon Barreto.
• Capacitação e qualificação para os diversos setores, tendo como foco o tema da Saúde Mental e da Saúde Materno-Infantil.
Coordenação: Patrícia Rachid
UNINORTE: Assistente Social: Sandra
Psiquiatras: Jair e Marta
Psicólogas: Cristiane, Érica, Laila e Maria Izabel
UNILESTE: Assistente Social: Heleide
Psiquiatras: Jair e Marta
Psicólogos: Francielle, Iara, Maria José, Márcia Andrade e Donaldo
UNISUL: Assistente Social: Ester
Psiquiatra: Marta
Psicólogas: Lourdes, Mônica, Simone
UNISA: Assistente Social: Rikelma
Psiquiatras: Jair e Marta
Psicólogas: Ana Carolina, Laila, Maria Izabel, Mônica e Vânia
AMBULATÓRIO ESPECIALIZADO DE SAÚDE MENTAL (POLICLÍNICA):
Assistente Social: Zélia
Psiquiatra: Marta
Médico Clínico: Karina e Gislene
Psicólogas: Camila, Francielle, Márcia Jardim e Terezinha
Enfermeiros: Leonice e Sander
Técnicos de enfermagem: Ana Rita, Dalva, Maria do Carmo e Reginaldo
Fisioterapeuta: Ana Lúcia
Recepcionistas: Cláudia e Maria Cristina
Auxiliar de serviços gerais: Alzira
Motorista: Heider
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Despedida
Há pessoas que vem e que vão.
Há pessoas que marcam nossas vidas.
Deixam lembranças,
Avançam para outros lugares,
Outras esperiências.
O que foi compartilhado,
Muito se vai outro tanto fica.
Tudo se multiplica.
Intensifica.
Resiste ao tempo.
E afeta a vida!
Ao nosso amigo Fábian Luis Bazan,
desejamos sucesso em seus novos caminhos.
Há pessoas que marcam nossas vidas.
Deixam lembranças,
Avançam para outros lugares,
Outras esperiências.
O que foi compartilhado,
Muito se vai outro tanto fica.
Tudo se multiplica.
Intensifica.
Resiste ao tempo.
E afeta a vida!
Ao nosso amigo Fábian Luis Bazan,
desejamos sucesso em seus novos caminhos.
domingo, 16 de maio de 2010
Sem Receitas Para Pais e Educadores - Lançamento do Livro
Aconteceu ontem, dia 16 de maio, na Bienal do Livro de Minas, em Belo Horizonte, o lançamento do livro "Sem Receitas Para Pais e Educadores," da amiga e companheira Angela Maria Amâncio de Ávila. Há previsão para que o lançamento também aconteça em São Paulo, Uberlândia e Araxá. Este é o segundo livro escrito por ela. O primeiro foi Socorro Doutor: Atrás da Barriga Tem Gente!, que em breve será relançado devidamente atualizado. Ambos são contribuições valiosas, resultados de anos de muita dedicação aos estudos, à prática profissional e sobretudo do comprometimento e do amor a essa causa. Somos privilegiados por tê-la ao nosso lado, sempre compartilhando generosamente o seu conhecimento com todos, e por onde ela passa. Nossas felicitações!
Abraço,
Samara.
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Projetos,
Psicologia Comunitária,
Psicologia Social,
Saúde Materno-Infantil
segunda-feira, 3 de maio de 2010
CONVITE - 18 DE MAIO - DIA NACIONAL DA LUTA ANTIMANICOMIAL
PROGRAMAÇÃO:
16.04.2010 – Roda com Música
Local: Balneário do Barreiro – Lago Norte
Horário: 09:00 hs
17.05 – Ressonâncias da IV Conferência Estadual de Saúde Mental
Local: Pátio da Fundação Cultural Calmon Barreto
Horário: 13:00 hs
18.04 – Atividades culturais
Local: Praça Antônio Carlos
Horário: 08:30 hs
Apresentação musical, teatro, varal de poesia, distribuição de folhetos e exposição de produtos artesanais, encerrando com um desfile pela Rua Olegário Maciel até a Praça Governador Valadares.
Informações: Ambulatório Especializado de Saúde Mental
Rua Dr. Edmar Cunha, 135 – Santa Terezinha – Araxá/MG
Tel: (34) 3691.7137/7138 – saudemental@araxa.mg.gov.br
16.04.2010 – Roda com Música
Local: Balneário do Barreiro – Lago Norte
Horário: 09:00 hs
17.05 – Ressonâncias da IV Conferência Estadual de Saúde Mental
Local: Pátio da Fundação Cultural Calmon Barreto
Horário: 13:00 hs
18.04 – Atividades culturais
Local: Praça Antônio Carlos
Horário: 08:30 hs
Apresentação musical, teatro, varal de poesia, distribuição de folhetos e exposição de produtos artesanais, encerrando com um desfile pela Rua Olegário Maciel até a Praça Governador Valadares.
Informações: Ambulatório Especializado de Saúde Mental
Rua Dr. Edmar Cunha, 135 – Santa Terezinha – Araxá/MG
Tel: (34) 3691.7137/7138 – saudemental@araxa.mg.gov.br
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Reabilitação Psicossocial,
Reforma Psiquiátrica
Relatório Final - II CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE SAÚDE MENTAL DE ARAXÁ/MG
II CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE SAÚDE MENTAL DE ARAXÁ/MG
Saúde mental, direito e compromisso de todos: consolidar avanços e enfrentar desafios.
EIXO 1:
SAÚDE MENTAL E POLÍTICAS DE ESTADO:
PACTUAR CAMINHOS INTERSETORIAIS
1. Organização e consolidação da rede
Ampliar o quadro de profissionais para atuarem no serviço de saúde mental (Psiquiatras, Psicólogos, Terapeutas Ocupacionais, Enfermeiros, Oficineiros Assistentes Sociais, Acompanhante Terapêutico, neurologista, psiquiatra infantil, neurologista infantil, psicólogos da área infantil etc), fortalecendo as equipes especializadas em Saúde Mental, para acompanhar e envolver famílias que possuem membros com algum tipo de sofrimento mental;
Implantar, reestruturar e garantir os leitos de psiquiatria no Hospital Geral de forma humanizada e com vinculo constante com a família dos pacientes internados na Santa Casa;
Inserir o psiquiatra como médico plantonista de urgência no Pronto Socorro;
Rever os critérios da Portaria 336 que estabelece a criação dos CAPS I, CAPS II e CAPS III, definidos por ordem crescente de porte/complexidade e abrangência populacional, permitindo que municípios com menos de 200.000 mil habitantes possam, a critério do gestor local, implantar CAPS III.
2. Financiamento
Atualizar anualmente a verba de incentivo do Ministério da Saúde para implantação dos CAPS, sendo tal verba compatível com seu projeto técnico;
Instituir incentivo financeiro estadual para implantação e manutenção dos CAPS;
Garantir 5% do orçamento da Secretaria Municipal de Saúde, como forma de contrapartida, em ações da Saúde Mental, devendo ser aplicado na ampliação e manutenção de serviços como a Rede CAPS, Residência Terapêutica, cooperativa para geração de renda, compra e manutenção de mobiliário, compra de materiais para oficinas terapêuticas, conservação de prédios, educação permanente, ampliação da cesta de medicamentos na farmácia municipal, organização de eventos, etc.;
Reajustar os valores pagos pelo SUS pelos procedimentos realizados pela Saúde Mental, devendo também serem pagos às entidades prestadoras desse serviço;
Implantar o Plano de Carreira estabelecendo a isonomia salarial com outros profissionais de saúde, reajustando (atualizações) anualmente, obedecendo o teto sugerido pelo sindicato de cada categoria;
Pagar insalubridade a todos os profissionais de Saúde que atuam em contato direto com os pacientes;
Criar projeto de lei nas três esferas de governo para destinar recursos para construção dos CAPS, com prioridade para municípios com população inferior a 150 mil habitantes e posteriormente a municípios maiores.
3. Gestão do trabalho em Saúde Mental
Garantir a manutenção do cargo de Coordenador de Saúde Mental sem acumular outras coordenações, como a de CAPS ou outros serviços, exercendo a função de implantação e gestão das Políticas de Saúde Mental no município, em conformidade com a Política Nacional, criando um Departamento de Saúde Mental dentro da Secretaria de Saúde com atribuições específicas;
Ampliar o incentivo do Ministério da Saúde para a contratação de Supervisor Clínico Institucional para toda a Rede de Atenção em Saúde Mental e não apenas para CAPS.
4. Política de Assistência Farmacêutica
Ampliar a oferta (quantidade e diversidade) de medicamentos específicos da saúde mental na farmácia municipal e na lista de medicamentos de alto-custo disponibilizados pelo governo de estado, incluindo os fitoterápicos e homeopáticos, dispensando os medicamentos nas unidades de saúde, através de farmácias satélites.
5. Participação social, formulação de políticas e controle social
Criar Comissão Municipal de Reforma Psiquiátrica de Araxá, em caráter permanente e consultivo, vinculada ao Conselho Municipal de Saúde, tendo como finalidade otimizar e agilizar questões referentes à Reforma Psiquiátrica no município.
6. Gestão da informação, avaliação, monitoramento e planejamento em Saúde Mental
Informatizar o serviço de saúde mental para melhor sistematização, monitoramento das informações e planejamento das ações.
7. Políticas Sociais e Gestão intersetorial
Reestruturar os Espaços Multiuso para funcionar como Centros de Convivência, proporcionando lazer e cultura a comunidade, contemplando ações da Saúde Mental.
8. Formação, Educação Permanente e Pesquisa em Saúde Mental
Capacitar toda a equipe de saúde e de outros setores, com temas da saúde mental incluindo a Estratégia de Redução de Danos, para melhor atendimento aos pacientes com transtorno mental;
Proporcionar curso de Formação em Terapia Comunitária e conseqüente implantação desta estratégia na Atenção Primária.
9. Reforma Psiquiátrica, Reforma Sanitária e o SUS
Proporcionar mecanismos para fortalecer o processo de reabilitação psicossocial do portador de sofrimento mental, desenvolvendo ações intersetoriais.
Saúde mental, direito e compromisso de todos: consolidar avanços e enfrentar desafios.
EIXO 1:
SAÚDE MENTAL E POLÍTICAS DE ESTADO:
PACTUAR CAMINHOS INTERSETORIAIS
1. Organização e consolidação da rede
Ampliar o quadro de profissionais para atuarem no serviço de saúde mental (Psiquiatras, Psicólogos, Terapeutas Ocupacionais, Enfermeiros, Oficineiros Assistentes Sociais, Acompanhante Terapêutico, neurologista, psiquiatra infantil, neurologista infantil, psicólogos da área infantil etc), fortalecendo as equipes especializadas em Saúde Mental, para acompanhar e envolver famílias que possuem membros com algum tipo de sofrimento mental;
Implantar, reestruturar e garantir os leitos de psiquiatria no Hospital Geral de forma humanizada e com vinculo constante com a família dos pacientes internados na Santa Casa;
Inserir o psiquiatra como médico plantonista de urgência no Pronto Socorro;
Rever os critérios da Portaria 336 que estabelece a criação dos CAPS I, CAPS II e CAPS III, definidos por ordem crescente de porte/complexidade e abrangência populacional, permitindo que municípios com menos de 200.000 mil habitantes possam, a critério do gestor local, implantar CAPS III.
2. Financiamento
Atualizar anualmente a verba de incentivo do Ministério da Saúde para implantação dos CAPS, sendo tal verba compatível com seu projeto técnico;
Instituir incentivo financeiro estadual para implantação e manutenção dos CAPS;
Garantir 5% do orçamento da Secretaria Municipal de Saúde, como forma de contrapartida, em ações da Saúde Mental, devendo ser aplicado na ampliação e manutenção de serviços como a Rede CAPS, Residência Terapêutica, cooperativa para geração de renda, compra e manutenção de mobiliário, compra de materiais para oficinas terapêuticas, conservação de prédios, educação permanente, ampliação da cesta de medicamentos na farmácia municipal, organização de eventos, etc.;
Reajustar os valores pagos pelo SUS pelos procedimentos realizados pela Saúde Mental, devendo também serem pagos às entidades prestadoras desse serviço;
Implantar o Plano de Carreira estabelecendo a isonomia salarial com outros profissionais de saúde, reajustando (atualizações) anualmente, obedecendo o teto sugerido pelo sindicato de cada categoria;
Pagar insalubridade a todos os profissionais de Saúde que atuam em contato direto com os pacientes;
Criar projeto de lei nas três esferas de governo para destinar recursos para construção dos CAPS, com prioridade para municípios com população inferior a 150 mil habitantes e posteriormente a municípios maiores.
3. Gestão do trabalho em Saúde Mental
Garantir a manutenção do cargo de Coordenador de Saúde Mental sem acumular outras coordenações, como a de CAPS ou outros serviços, exercendo a função de implantação e gestão das Políticas de Saúde Mental no município, em conformidade com a Política Nacional, criando um Departamento de Saúde Mental dentro da Secretaria de Saúde com atribuições específicas;
Ampliar o incentivo do Ministério da Saúde para a contratação de Supervisor Clínico Institucional para toda a Rede de Atenção em Saúde Mental e não apenas para CAPS.
4. Política de Assistência Farmacêutica
Ampliar a oferta (quantidade e diversidade) de medicamentos específicos da saúde mental na farmácia municipal e na lista de medicamentos de alto-custo disponibilizados pelo governo de estado, incluindo os fitoterápicos e homeopáticos, dispensando os medicamentos nas unidades de saúde, através de farmácias satélites.
5. Participação social, formulação de políticas e controle social
Criar Comissão Municipal de Reforma Psiquiátrica de Araxá, em caráter permanente e consultivo, vinculada ao Conselho Municipal de Saúde, tendo como finalidade otimizar e agilizar questões referentes à Reforma Psiquiátrica no município.
6. Gestão da informação, avaliação, monitoramento e planejamento em Saúde Mental
Informatizar o serviço de saúde mental para melhor sistematização, monitoramento das informações e planejamento das ações.
7. Políticas Sociais e Gestão intersetorial
Reestruturar os Espaços Multiuso para funcionar como Centros de Convivência, proporcionando lazer e cultura a comunidade, contemplando ações da Saúde Mental.
8. Formação, Educação Permanente e Pesquisa em Saúde Mental
Capacitar toda a equipe de saúde e de outros setores, com temas da saúde mental incluindo a Estratégia de Redução de Danos, para melhor atendimento aos pacientes com transtorno mental;
Proporcionar curso de Formação em Terapia Comunitária e conseqüente implantação desta estratégia na Atenção Primária.
9. Reforma Psiquiátrica, Reforma Sanitária e o SUS
Proporcionar mecanismos para fortalecer o processo de reabilitação psicossocial do portador de sofrimento mental, desenvolvendo ações intersetoriais.
Relatório Final - II CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE SAÚDE MENTAL DE ARAXÁ/MG - EIXO 2
EIXO 2:
Consolidar a Rede de Atenção Psicossocial e
fortalecer os movimentos sociais
1. Cotidiano dos Serviços: trabalhadores, usuários e familiares na produção do cuidado
Efetivar a humanização dos serviços de saúde, através de capacitação constante, onde todos os profissionais devam fazer uma avaliação de perfil, inteligência global e de nível de competência para que possam atender os usuários da Saúde Mental com respeito, atenção e de forma acolhedora;
Criar espaço para se trabalhar a espiritualidade e fé, nas mais diversas formas, dando ênfase ao resgate dos valores humanos;
Estimular a participação voluntária, com apoio financeiro do poder público em parceria com movimentos sociais organizados, na realização de discussões e ações de grupo de família no combate ao uso abusivo de álcool e outras drogas, fazendo um trabalho em conjunto entre as entidades envolvidas;
Aumentar o tempo e a qualidade nas consulta médicas.
2. Práticas clínicas no território
Realizar parcerias entre Saúde Mental e Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) para implantação de grupos operativos e oficinas terapêuticas;
Garantir através de protocolo institucionalizado e informatizado a referência e a contra-referência na Secretaria de Saúde.
3. Centros de Atenção Psicossocial como dispositivo estratégico da Reforma Psiquiátrica
Implantar de imediato o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) para transtorno mental e o CAPSad para usuários de álcool e outras drogas com apoio das três esferas de governo.
4. Atenção às pessoas em crise na diversidade dos serviços
Extinguir definitivamente toda e qualquer forma de internação de pessoas com transtorno mental, em hospitais de regime fechado, acabando também com “eletrochoque” no Brasil;
Estabelecer parcerias entre a Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros, o Pronto Atendimento Municipal (PAM) e o Serviço de Saúde Mental, criando equipe de apoio a crise com atendimento 24 horas, através de um protocolo de atendimento com informações aos estabelecimentos de saúde e a população sobre como utilizar o serviço.
5. Desinstitucionalização, inclusão e proteção social: residências terapêuticas, Programa de Volta para Casa e articulação intersetorial no território
Implantar serviço de Residências Terapêuticas para indivíduos que não tem referência familiar.
6. Saúde Mental, Atenção Primária e Promoção da Saúde
Proporcionar apoio matricial por parte do Serviço de Saúde Mental a Estratégia de Saúde da Família (ESF);
Implementar as ações do Programa de Planejamento Familiar, enfocando a prevenção e educação em saúde;
Criar oficinas terapêuticas com recurso financeiro das três esferas de governo para prover seu funcionamento e manutenção nas diversas unidades de saúde do município; com a participação dos movimentos sociais, proporcionando geração de renda aos usuários;
Ampliar e estruturar espaço físico nas Unidades de Saúde, através da retomada das casas cedidas às Polícia Civil e Militar.
7. Álcool e outras drogas como desafio para a saúde e políticas intersetoriais
Criar um Grupo de Trabalho, em fórum permanente, que garanta a rede de proteção social para as Políticas de Álcool e outras Drogas nos municípios, formado por representantes de setores como saúde, assistência social, educação, cultura, lazer, trabalho, movimentos sociais e outros, com o objetivo de propor ações de promoção e prevenção, além de aperfeiçoar o atendimento aos usuários de álcool e outras drogas. Tal Grupo de Trabalho Intersetorial deverá atuar segundo os princípios da Reforma Psiquiátrica e do SUS, focando inclusive a população infanto-juvenil.
8. Saúde mental na Infância, Adolescência e Juventude: uma agenda prioritária para a atenção integral e intersetorialidade
Criar um Grupo de Trabalho, em fórum permanente, que garanta a rede de proteção social para as crianças e adolescentes nos municípios, formado por representantes de setores como saúde, assistência social, educação, cultura, lazer, trabalho, movimentos sociais e outros, com o objetivo de propor ações de promoção e prevenção, além de aperfeiçoar o atendimento a crianças e adolescentes. Tal Grupo de Trabalho Intersetorial deverá atuar segundo os princípios da Reforma Psiquiátrica e do SUS.
9. Garantia do acesso universal em Saúde Mental: enfrentamento da desigualdade e iniqüidades em relação à raça/etnia, gênero, orientação sexual e identidade de gênero, grupos geracionais, população em situação de rua, em privação de liberdade e outros condicionantes sociais na determinação da saúde mental.
Criar política pública que inclua os movimentos sociais, a iniciativa privada e governo, abrangendo secretarias de saúde, assistência social, educação, cultura, meio ambiente, para atuarem juntos no sistema de acolhimento as populações em situação de rua.
Consolidar a Rede de Atenção Psicossocial e
fortalecer os movimentos sociais
1. Cotidiano dos Serviços: trabalhadores, usuários e familiares na produção do cuidado
Efetivar a humanização dos serviços de saúde, através de capacitação constante, onde todos os profissionais devam fazer uma avaliação de perfil, inteligência global e de nível de competência para que possam atender os usuários da Saúde Mental com respeito, atenção e de forma acolhedora;
Criar espaço para se trabalhar a espiritualidade e fé, nas mais diversas formas, dando ênfase ao resgate dos valores humanos;
Estimular a participação voluntária, com apoio financeiro do poder público em parceria com movimentos sociais organizados, na realização de discussões e ações de grupo de família no combate ao uso abusivo de álcool e outras drogas, fazendo um trabalho em conjunto entre as entidades envolvidas;
Aumentar o tempo e a qualidade nas consulta médicas.
2. Práticas clínicas no território
Realizar parcerias entre Saúde Mental e Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) para implantação de grupos operativos e oficinas terapêuticas;
Garantir através de protocolo institucionalizado e informatizado a referência e a contra-referência na Secretaria de Saúde.
3. Centros de Atenção Psicossocial como dispositivo estratégico da Reforma Psiquiátrica
Implantar de imediato o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) para transtorno mental e o CAPSad para usuários de álcool e outras drogas com apoio das três esferas de governo.
4. Atenção às pessoas em crise na diversidade dos serviços
Extinguir definitivamente toda e qualquer forma de internação de pessoas com transtorno mental, em hospitais de regime fechado, acabando também com “eletrochoque” no Brasil;
Estabelecer parcerias entre a Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros, o Pronto Atendimento Municipal (PAM) e o Serviço de Saúde Mental, criando equipe de apoio a crise com atendimento 24 horas, através de um protocolo de atendimento com informações aos estabelecimentos de saúde e a população sobre como utilizar o serviço.
5. Desinstitucionalização, inclusão e proteção social: residências terapêuticas, Programa de Volta para Casa e articulação intersetorial no território
Implantar serviço de Residências Terapêuticas para indivíduos que não tem referência familiar.
6. Saúde Mental, Atenção Primária e Promoção da Saúde
Proporcionar apoio matricial por parte do Serviço de Saúde Mental a Estratégia de Saúde da Família (ESF);
Implementar as ações do Programa de Planejamento Familiar, enfocando a prevenção e educação em saúde;
Criar oficinas terapêuticas com recurso financeiro das três esferas de governo para prover seu funcionamento e manutenção nas diversas unidades de saúde do município; com a participação dos movimentos sociais, proporcionando geração de renda aos usuários;
Ampliar e estruturar espaço físico nas Unidades de Saúde, através da retomada das casas cedidas às Polícia Civil e Militar.
7. Álcool e outras drogas como desafio para a saúde e políticas intersetoriais
Criar um Grupo de Trabalho, em fórum permanente, que garanta a rede de proteção social para as Políticas de Álcool e outras Drogas nos municípios, formado por representantes de setores como saúde, assistência social, educação, cultura, lazer, trabalho, movimentos sociais e outros, com o objetivo de propor ações de promoção e prevenção, além de aperfeiçoar o atendimento aos usuários de álcool e outras drogas. Tal Grupo de Trabalho Intersetorial deverá atuar segundo os princípios da Reforma Psiquiátrica e do SUS, focando inclusive a população infanto-juvenil.
8. Saúde mental na Infância, Adolescência e Juventude: uma agenda prioritária para a atenção integral e intersetorialidade
Criar um Grupo de Trabalho, em fórum permanente, que garanta a rede de proteção social para as crianças e adolescentes nos municípios, formado por representantes de setores como saúde, assistência social, educação, cultura, lazer, trabalho, movimentos sociais e outros, com o objetivo de propor ações de promoção e prevenção, além de aperfeiçoar o atendimento a crianças e adolescentes. Tal Grupo de Trabalho Intersetorial deverá atuar segundo os princípios da Reforma Psiquiátrica e do SUS.
9. Garantia do acesso universal em Saúde Mental: enfrentamento da desigualdade e iniqüidades em relação à raça/etnia, gênero, orientação sexual e identidade de gênero, grupos geracionais, população em situação de rua, em privação de liberdade e outros condicionantes sociais na determinação da saúde mental.
Criar política pública que inclua os movimentos sociais, a iniciativa privada e governo, abrangendo secretarias de saúde, assistência social, educação, cultura, meio ambiente, para atuarem juntos no sistema de acolhimento as populações em situação de rua.
Relatório Final da II CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE SAÚDE MENTAL DE ARAXÁ/MG - EIXO 3
II CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE SAÚDE MENTAL DE ARAXÁ/MG
Saúde mental, direito e compromisso de todos: consolidar avanços e enfrentar desafios.
09 E 10 DE ABRIL DE 2010
CLUBE ARAXÁ
EIXO 3:
Direitos Humanos e Cidadania
como desafio ético e Intersetorial
1. Direitos Humanos e Cidadania
Elaborar lei nos três níveis de governo para efetivação de passe livre para usuários em tratamento regular na saúde mental e vale transporte para o acompanhante (quando necessário), nos serviços de transporte urbano local, disponibilizando também transporte especial para pacientes graves ou em crise com critérios estabelecidos pelo serviço de saúde mental.
2. Trabalho, Geração de Renda e Economia Solidária
Valorizar e incentivar o talento e a parte produtiva de cada indivíduo com a criação de oficinas de geração de renda e cursos profissionalizantes em todos os setores do município;
Oportunizar a criação de vagas de trabalho em empresas com flexibilidade de carga horária e/ou função para as pessoas com sofrimento mental e as liberadas pelo INSS após o tratamento.
3. Cultura/ Diversidade Cultural
Ampliar as atividades recreativas através de espaços multiuso, centros de convivência, passeios, oficinas nas ESF, CRAS e Unidades de Saúde, feiras com exposição de artesanato e eventos culturais incentivando o desenvolvimento biopsicossocial.
4. Justiça e Sistema de Garantia de Direitos
Garantir o direito a moradia e abrigo as pessoas com sofrimento mental em vulnerabilidade social e em caso de afastamento do convívio familiar.
5. Educação, inclusão e cidadania
Elaborar projetos voltados a prevenção em Saúde Mental, juntamente com a iniciativa privada, Secretaria de Desenvolvimento Humano, Fundação Cultural Calmon Barreto, Espaços Multiuso, ESF e universidades, criando parcerias para uso dos serviços que as Instituições oferecem;
Conscientizar familiares, profissionais de saúde e a sociedade, através dos meios de comunicação, de que o paciente da saúde mental pode ter uma reconstrução de sua vida;
Garantir o direito da pessoa com sofrimento mental à educação regular.
6. Seguridade Social: Previdência, Assistência Social e Saúde
Assegurar que os laudos dos profissionais responsáveis pelo tratamento dos pacientes com transtornos mentais sejam considerados na avaliação do médico perito do INSS;
Implantar ações em prol da saúde mental do profissional de saúde, seja de rede publica ou privada, incentivando a prevenção e/ou tratamento da saúde física e mental.
7. Organização e mobilização dos usuários e familiares de Saúde Mental
Criar programas que disponibilizem equipamentos para efetivação da mobilização social em saúde;
Realizar um trabalho de campo com as famílias de forma a prevenir a institucionalização de crianças, adolescentes e idosos em situação de risco;
Criar um Estatuto em Defesa ao paciente com transtorno mental, nas três esferas do governo.
8. Comunicação, informação e relação com mídia.
Criar dispositivos para maior divulgação dos trabalhos e eventos da saúde mental e Luta Antimanicomial, com exposição mensal dos produtos feitos nas oficinas terapêuticas em parceria com o Conselho Municipal de Saúde;
Restringir nos meios de divulgação, propaganda de drogas, álcool, cigarro e cenas de sexo, incluindo campanhas com imagens que retratam reais quadros patológicos;
Esclarecer a população quanto ao trabalho dos profissionais de saúde mental para combater o preconceito e informar sobre qual profissional procurar em cada situação e que qualquer pessoa pode precisar do serviço.
9. Violência e saúde mental
Elaborar medidas de proteção e cuidado a pessoas com sofrimento mental em privação de liberdade, agressão física e psicológica e negligência.
Saúde mental, direito e compromisso de todos: consolidar avanços e enfrentar desafios.
09 E 10 DE ABRIL DE 2010
CLUBE ARAXÁ
EIXO 3:
Direitos Humanos e Cidadania
como desafio ético e Intersetorial
1. Direitos Humanos e Cidadania
Elaborar lei nos três níveis de governo para efetivação de passe livre para usuários em tratamento regular na saúde mental e vale transporte para o acompanhante (quando necessário), nos serviços de transporte urbano local, disponibilizando também transporte especial para pacientes graves ou em crise com critérios estabelecidos pelo serviço de saúde mental.
2. Trabalho, Geração de Renda e Economia Solidária
Valorizar e incentivar o talento e a parte produtiva de cada indivíduo com a criação de oficinas de geração de renda e cursos profissionalizantes em todos os setores do município;
Oportunizar a criação de vagas de trabalho em empresas com flexibilidade de carga horária e/ou função para as pessoas com sofrimento mental e as liberadas pelo INSS após o tratamento.
3. Cultura/ Diversidade Cultural
Ampliar as atividades recreativas através de espaços multiuso, centros de convivência, passeios, oficinas nas ESF, CRAS e Unidades de Saúde, feiras com exposição de artesanato e eventos culturais incentivando o desenvolvimento biopsicossocial.
4. Justiça e Sistema de Garantia de Direitos
Garantir o direito a moradia e abrigo as pessoas com sofrimento mental em vulnerabilidade social e em caso de afastamento do convívio familiar.
5. Educação, inclusão e cidadania
Elaborar projetos voltados a prevenção em Saúde Mental, juntamente com a iniciativa privada, Secretaria de Desenvolvimento Humano, Fundação Cultural Calmon Barreto, Espaços Multiuso, ESF e universidades, criando parcerias para uso dos serviços que as Instituições oferecem;
Conscientizar familiares, profissionais de saúde e a sociedade, através dos meios de comunicação, de que o paciente da saúde mental pode ter uma reconstrução de sua vida;
Garantir o direito da pessoa com sofrimento mental à educação regular.
6. Seguridade Social: Previdência, Assistência Social e Saúde
Assegurar que os laudos dos profissionais responsáveis pelo tratamento dos pacientes com transtornos mentais sejam considerados na avaliação do médico perito do INSS;
Implantar ações em prol da saúde mental do profissional de saúde, seja de rede publica ou privada, incentivando a prevenção e/ou tratamento da saúde física e mental.
7. Organização e mobilização dos usuários e familiares de Saúde Mental
Criar programas que disponibilizem equipamentos para efetivação da mobilização social em saúde;
Realizar um trabalho de campo com as famílias de forma a prevenir a institucionalização de crianças, adolescentes e idosos em situação de risco;
Criar um Estatuto em Defesa ao paciente com transtorno mental, nas três esferas do governo.
8. Comunicação, informação e relação com mídia.
Criar dispositivos para maior divulgação dos trabalhos e eventos da saúde mental e Luta Antimanicomial, com exposição mensal dos produtos feitos nas oficinas terapêuticas em parceria com o Conselho Municipal de Saúde;
Restringir nos meios de divulgação, propaganda de drogas, álcool, cigarro e cenas de sexo, incluindo campanhas com imagens que retratam reais quadros patológicos;
Esclarecer a população quanto ao trabalho dos profissionais de saúde mental para combater o preconceito e informar sobre qual profissional procurar em cada situação e que qualquer pessoa pode precisar do serviço.
9. Violência e saúde mental
Elaborar medidas de proteção e cuidado a pessoas com sofrimento mental em privação de liberdade, agressão física e psicológica e negligência.
sábado, 1 de maio de 2010
Teatro: GRUPO GALPÃO - Till, a saga de um herói torto
Um dia, na eternidade, o Demônio aposta com Deus que se tirasse do homem algumas qualidades, ele cairia em perdição. Deus, aceitando o desafio, resolve trazer ao mundo a alma de Till. Vivendo em uma Alemanha miserável, povoada de personagens grotescos e espertalhões, logo de início nosso protagonista é abandonado em meio ao frio e a fome e descobre que a única maneira de sobreviver naquele lugar é se tornar ainda mais esperto e enganador. Assim começa sua saga cheia de presepadas e velhacarias.Criado pela cultura popular alemã da Idade Média, Till é o típico anti-herói cheio de artimanhas e dotado de um irresistível charme. Um personagem que tem parentesco com outros tipos de várias culturas, por exemplo, que se assemelha muito ao nosso Macunaíma ou ao ibérico Pedro Malasartes. Além de Till e uma infinidade de rústicos personagens medievais, a peça conta também a história de três cegos andarilhos que buscam a redenção, sonhando alcançar as torres de Jerusalém e salvar o Santo Sepulcro das mãos dos infiéis.Num mundo em que é cada vez mais marcante a presença dos excluídos e dos desprovidos de qualquer suporte material, a parábola das aventuras do anti-herói Till Eulenspiegel torna-se de uma atualidade inquietante.
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