Araxá, meninas
feitas de mel e jasmim...
Guerreiras de um sonho
que liberta os oprimidos
e lhes acolhem, ternamente,
num horizonte azul...
Paz, paz... liberdade! Doçura e vida, beleza...
Araxá, beija-flor...
no jardim da utopia;
um morro de reza,
mandinga de libertação.
Paz, paz... ternura! Doçura e gentileza, lida
de um povo que semeia no barro fertilizado
pelo amor de povo-nobre, beleza
de quem sonha, amando o amanhã
e inventando um cuidado que na história
renova a fé no homem que chora
e a vida dos que já não sabem
o doce do beijo da vida
que mora junto de deus
nas cantigas do luar.
Jorge Bichuetti
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